O Sindicatos dos bancários de Piracicaba está junto com os bancários de todo o pa ís nesta quinta-feira (22) no “;Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi “; em protesto contra diversas medidas implementadas pela direção do Banco do Brasil que prejudicam os funcionários. A Cassi é a caixa de assistências dos funcionários do banco. O Ato ocorre no Edif ício Banco do Brasil, na avenida Paulista em conjunto com a Federação dos Bancários de SP/MS e do Fetec-SP.
A data foi definida no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado nos dias 1 e 2 de agosto, em São Paulo e faz parte de um calendário de lutas em defesa da Cassi e do Banco do Brasil como instituição pública, capaz de promover o desenvolvimento do pa ís.
“;Na semana passada, a Cassi soltou uma nota defendendo a posição do banco, que diz que vai disponibilizar apenas 4,5% dos salários, ou benef ícios dos associados para custear o plano de saúde. Essa é uma postura que vai contra os próprios interesses da Cassi. Queremos que a Cassi se junte aos associados e cobrem do banco a reabertura das negociações “;, defendeu o Bancário do Banco do Brasil, Paschoal Verga Junior.
Rui Roberto Pezolato defendeu ainda que o valor que o banco quer dispor não é suficiente para que os associados arquem com o custo de um plano de saúde com a mesma qualidade e capilaridade da Cassi. “;O ônus vai recair sobre as costas dos trabalhadores “;, afirmou.
Diálogo e negociação
Hoje os dirigentes sindicais estão dialogando com os funcionários, seus dependentes e com a população sobre o que está acontecendo com a Cassi. Também recolherão assinaturas em um abaixo-assinado em defesa da Cassi, contra as arbitrariedades da atual gestão do banco e solicitando a reabertura das negociações.
Os formulários com as assinaturas serão entregues ao presidente da diretoria executiva e ao presidente do conselho deliberativo da Cassi e ressaltarão a importância da cobrança de alternativas coletivas para a manutenção do plano de saúde dos funcionários e seus dependentes.
“;Os funcionários precisam se unir e se mobilizar pela manutenção dos direitos em saúde. Precisam entender que eles são gestores da Cassi e se apoderar do sistema para enfrentarmos os ataques que buscam acabar com a Cassi e entregar a saúde dos funcionários aos sistemas privados de saúde. Sabemos o custo que um plano privado tem para os funcionários e dos limites que são impostos “;, concluiu Paschoal.