Mesmo com cenário adverso, aumento real dos bancários está garantido

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu em São Paulo nesta terça-feira 20 com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Em pauta estavam o abono das faltas ocorridas no dia 14 de junho, quando a categoria aderiu à greve geral convocada pelas centrais sindicais contra a reforma da Previdência, e o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com relação à garantia de reajuste nos salários e cláusulas econômicas e as datas de pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados e programas próprios dos bancos.

Sobre a PLR, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria determina que os bancos privados efetuem o pagamento até o dia 20 de setembro; o Banco do Brasil até 10 dias após a distribuição dos dividendos aos acionistas; e a Caixa até o dia 30 de setembro. Os bancos garantiram o cumprimento dos pontos acordados na CCT, inclusive a data de pagamento da PLR. A exceção do Santander, que terá que pagar somente no dia 30, devido o cálculo e sistema de pagamento do programa próprio.

Caso algum banco consiga antecipar o pagamento da primeira parcela da PLR, vai informar antecipadamente o Comando.

O Presidente do Sindicato dos Bancários, lembra que os bancários conquistaram, na Campanha Nacional de 2019, um acordo que garantiu aumento real de 1% este ano. “O acordo de dois anos, fechado na campanha do ano passado, se mostrou acertado porque nos garantiu a manutenção de todas as cláusulas da nossa CCT nacional, mesmo em meio à retirada de direitos da reforma trabalhista, e ainda assegurou para este ano aumento real de 1% nos salários, na PLR e nas demais verbas como vales refeição e alimentação”, destacou.

“;Infelizmente, a categoria deve ser uma das poucas que conseguirá aumento real neste ano. Ainda mais entre as empresas públicas “;, observa Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e também coordenadora do Comando. Ela lembra que o reajuste também está garantido para os bancários da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e demais bancos públicos que compõem a mesa única de negociações.

O reajuste com aumento real (INPC + 1%) incide sobre os salários e demais cláusulas econômicas, como vale refeição, vale alimentação, aux ílio creche/babá, PLR, pisos, gratificações e 13ª cesta.

Sobre o abono do dia da greve geral, a Fenaban vai consultar os bancos e dará a resposta para o Comando até o final do mês.

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