Agressão à bancária: Sindicato realiza protesto e exige providências imediatas do BMB

Uma bancária foi agredida com dois socos, no peito e no braço, em uma agência no Centro de Piracicaba, na última quarta-feira, 03 de janeiro, quando fazia atendimento e orientação a clientes para uso dos caixas eletrônicos.

O episódio provocou a realização, nesta quinta-feira, 04 de janeiro, pela manhã, de uma manifestação de protesto de diretores do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região. A entidade exige a apuração rigorosa, com a identificação do cliente agressor e a sua responsabilização criminal.

“Nós fizemos contato com a bancária, ainda na quarta-feira, e oferecemos todo o apoio por parte do Sindicato. Colocamos o nosso departamento jurídico a sua disposição, assim como indicamos contato com os profissionais da nossa área de saúde, especialmente de psicologia”, informou o presidente do Sindicato, José Antonio Fernandes Paiva.

Além disso, o Sindicato já manteve contato com a gerência do Banco Mercantil do Brasil, agência da Prudente de Moraes, onde ocorreu a agressão, solicitando informações e o início das medidas de responsabilização, com a abertura de boletim de ocorrência na polícia. “Nós não podemos admitir impunidade para uma agressão covarde, contra uma mulher, no seu local de trabalho, e o banco precisa tomar todas as medidas cabíveis”, salientou Paiva.

Na manhã desta quinta-feira, diretores e assessores do Sindicato também realizaram manifestação na agência do Banco Mercantil. Colocaram faixas com os dizeres “A vida é mais valiosa que o lucro – Segurança Já” e “Investir em segurança é respeitar os bancários e os clientes”.

Os diretores da entidade também entraram na agência, mantiveram reunião com o gerente e explicaram aos clientes os motivos do protesto. “Nós pedimos a compreensão de vocês, pois os funcionários não são os responsáveis pela demora no atendimento, estão apenas realizando o seu trabalho, merecem o respeito de todos”, disse o diretor Agnaldo Roncasaglia aos clientes que aguardavam acesso aos caixas eletrônicos.

Paiva afirmou que a situação também se deve às condições desfavoráveis de trabalho oferecidas pelo banco, com a redução do número de funcionários, que provoca demora no atendimento, e situações inadequadas do ponto de vista da segurança. “Nós apontamos todos estes fatores no contato com o responsável pela agência, chamando a atenção para a necessidade urgente de melhorias nos equipamentos e procedimentos de segurança disponíveis”, explicou.

O dirigente ressalta que o banco tem responsabilidade por garantir a segurança e a integridade dos funcionários e dos clientes e que a falta de investimentos nessa área pode resultar em situações ainda mais graves do que a ocorrida na última quarta-feira. “Nós vamos intensificar a fiscalização e as denúncias, pois queremos evitar incidentes que podem ser ainda mais graves”, enfatizou.

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