Plenária de Sindicalistas no SINDBAN recebe autoridades políticas

Às vésperas de completar 62 anos, o SINDBAN sediou nesta quinta-feira, 21/10, plenária do Movimento Sindical com lideranças políticas.  Mais de 20 entidades de trabalhadores de várias centrais sindicais foram representadas no encontro que contou com a presença dos ex-ministros Fernando Haddad, Alexandre Padilha, da deputada estadual Bebel Noronha, do presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores, Douglas Izzo.

Como anfitrião do evento, o presidente do SINDBAN José Antonio Fernandes Paiva disse que “é uma honra poder receber os sindicatos e autoridades para um diálogo tão importante neste momento para unir forças contra os ataques aos trabalhadores e trabalhadoras vindos principalmente do governo federal e do Congresso Nacional”, comentou.

Há alguns anos movimento sindical vem recebendo ataques com o objetivo de enfraquecê-lo e por consequência, enfraquecer a organização dos trabalhadores e trabalhadoras (as). Douglas Izzo avaliou que “este é um momento de organizar os sindicatos em torno de um projeto político que retome o protagonismo dos trabalhadores”, avaliou.

A deputada estadual Bebel comentou a luta para barrar na Assemblei Legislativa projetos que prejudicam trabalhadoras e trabalhadores. “Ontem fizemos de tudo para barrar O PLC (Projeto de Lei Complementar) 26, que altera as regras do funcionalismo público estadual. Dória é inimigo dos servidores”, criticou.

O deputado federal e ex-ministro Alexandre Padilha lembrou que a primeira vez que este no SINDBAN foi numa reunião para discutir o Consórcio das Bacias dos Rio Piracicaba, Capivari e Jundiai, na década de 1990. “Fiquei emocionado ao chegar no sindicato novamente pois lembrei da primeira vez que estive aqui. É muito bom ver o movimento sindical unido e discutindo temas importantes para a classe trabalhadora. Me sinto mais motivado para continuar minha luta no Congresso”, pontuou.

O ex-ministro Fernando Haddad analisou a conjuntura nacional e também a do Estado de São Paulo que segundo eles são muito parecidas de enfraquecimento da economia, aumento do desemprego e da miséria.

Particularmente sobre a pandemia da covid-19, Haddad disse que “se estivéssemos no patamar de mortes dos índices médios dos países, cerca de 500 mil mortes poderiam ter disso evitadas do Brasil”. Segundo ele, o negacionismo do governo federal está expresso no relatório da CPI anunciado nesta quarta-feira.

“Tanto no governo federal, quanto no estadual é preciso que haja mudanças para gestões que ouçam as pessoas, priorizem a vida, o emprego e a inclusão”, concluiu.

Paiva, ao final do evento disse que sentia muito feliz por poder receber evento tão representativo. “Este é um grande presente que recebemos e demonstra o quanto os bancários e o nosso sindicato são respeitados na sociedade. A luta pelo direito das bancárias, bancários e de toda a classe trabalhadora ganha ânimo com o que vimos hoje”, finalizou.

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