O Santander segue o baile nas decisões tomadas com base em seus próprios interesses. Nenhuma novidade até aí, mas o movimento desaponta ao ser realizado logo após a celebração dos Acordos de Trabalho, um momento positivo para os bancários.
A nova terceirização do banco, anunciada esta semana via vídeo conferência, só reforça o perfil do Santander: manter o foco APENAS EM SEUS PRÓPRIOS INTERESSES.
Se o lucro continua em alta, qual a necessidade de terceirizar e impor perda de direitos? O banco insiste em ganhar mais e com isso, precariza o trabalho com rebaixamento de salários para novas contratações de setores operacionais do banco.
A previsão é de que 1,7 mil empregados passem a atuar na empresa SX Tools, criada pelo próprio banco.
Desta vez foi o setor de manufaturas (processos), que abrange empresas, câmbio, entre outros. Os funcionários que eram bancários até 30.9 são migrados automaticamente para outra categoria de trabalhadores.
A medida é egoísta e desrespeitosa podendo afetar desde o contrato de trabalho, até a questão da representação sindical e dos direitos garantidos pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
Não temos dúvidas, a GANÂNCIA do Santander se apoia na reforma trabalhista de 2017, mudança excelente só para os patrões.
Só um revés da reforma será capaz de impedir essas barbáries cometidas pelo Santander.
Estamos com você nessa luta.
Santander respeite o trabalhador! Não à perda de direitos! Não a falta de representação!
Não à terceirização!