Bancários do Santander assinam Acordo Coletivo de Trabalho

Bancários do banco Santander, representados pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) Santander, assinaram nesta terça-feira (27), na sede do Banco, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) geral dos funcionários. A assinatura aconteceu na sede do Banco Santander, em São Paulo.

“Hoje é um dia muito feliz. Estivemos ao longo de todos esses meses debatendo as nossas pautas principais e as nossas prioridades. Persistimos na manutenção do Acordo e conseguimos avanços especialmente para as mulheres, além da nossa prioridade que era a remoção da compensação da PLR no programa próprio. Saímos vitoriosos e agradecemos o apoio de cada um”, destaca Patrícia Bassanin, representante da Feeb na COE Santander.

Entre os benefícios presentes nos documentos estão: Extensão do período de amamentação de nove para 12 meses podendo ser usufruído pelo pai ou pela mãe; inclusão de cláusula de repúdio à violência contra a mulher onde o banco se compromete a apoiar bancárias vítimas de violência; termo de relações laborais para prevenir e coibir o assédio moral e sexual; manutenção do pagamento de PLR e Programa Próprio sem compensação de um pelo outro; aumento de um para três dias para acompanhamento de filhos adoecidos; Reajuste no valor da bolsa de estudos.

As pautas financeiras incluem pagamento da PPRS reajustado em 2022 em 8% que será pago em fevereiro de 2023 em parcela única no valor de R$ 3.355,73. Em fevereiro de 2024, será pago o valor reajustado pelo INPC do período, mais 0,5%. E estão mantidas as faixas de renda do PPRS – o banco queria subir de 13% para 16%; de 13% a 23% para 16% a 26% e acima de 23% para 26%.

“Após um longo processo de negociação chegamos à fase final com a assinatura do acordo, aprovado recentemente por mais de 97% dos funcionários. A somatória dos avanços, garantias de direitos e conquistas é resultado da Campanha Nacional, iniciada a partir de percepções do dia-a- dia dos bancários, que ganham força e proporção nacional, um processo essencial para a manutencao dos direitos e da democracia da categoria”, conclui David Zaia, presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

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