Como a Fenabam não divulgou como esperado uma orientação nacional para proteção dos bancários contra a pandemia e, além disso, marcou reunião de negociação apenas para hoje às 17h, 88.1% dos bancários que participaram votando na assembleia virtual optaram por declarar estado de greve. As negociações com a Fenabam continuam, caso ela atenda as reivindicações dos bancários, a posição pode ser revista.
Paralisação – Segundo 97% dos votantes, se os bancos não cumprirem as orientações do Ministério Público, os decretos municipais e de suspensão do atendimento presencial nas agências, o Sindban poderá iniciar um processo de paralisação.
Já 96,3% autorizaram o Sindicato a negociar banco a banco o cumprimento de normas ou reivindicações de bancários para que o atendimento presencial nas agências bancárias seja suspenso e permaneçam na agência até 25% dos funcionários para atendimento emergencial, observando revezamento dos bancários.
Por fim, 98,5% concorram que o Sindicato cobre os bancos para que dispensem das atividades de atendimento nas agências todos os bancários e bancárias que tenham filhos em idade escolar, morando junto pessoas acima de 60 anos de idade e ou pessoas com patologias consideradas do grupo de risco do contágio do coronav írus. Se os bancos negarem, o Sindban pode tomar providências jur ídicas e de mobilização para esse fim.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, José Antonio Fernandes Paiva, “;a participação de bancários de todos os bancos da base mostrou a preocupação da categoria com a pandemia e a ansiedade dos bancários por posicionamento mais humano dos bancos, mostrando a firmeza do seu posicionamento, ao mesmo tempo que se declara aberta a negociação para preservação da saúde e vida dos bancários, familiares e clientes. Se não abrirmos as agências, além de preservar a saúde dos bancários, contribu ímos para diminuir a circulação e concentração de pessoas desestimulando as pessoas a se dirigirem aos bancos. Não mediremos esforços neste sentido “;, comentou.