SindBan promove ações no Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência

16/03/2017 – 11:30

Dirigentes sindicais, aposentados, estudantes e professores se reuniram na manhã desta quarta-feira (15), para protestar contra a Reforma da Previdência

“;Nenhum direito a menos “;. Essas foram as palavras de ordem que nortearam o ato contra a Reforma da Previdência, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (15), no centro de Piracicaba. A atividade marcou o in ício das ações do SindBan (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região) no ‘Dia Nacional de Paralisação e Mobilização Contra a Reforma da Previdência “;. No in ício da tarde, 9 representantes do SindBan viajaram à São Paulo para participar do ato nacional contra o projeto.

Além das ações desta quarta-feira (15), o SindBan realizará atividades durante toda a semana. Segundo o presidente da instituição, José Antonio Fernandes Paiva, é papel do Sindicato fortalecer a luta e conscientizar a população. “;Estamos visitando todas as agências da base sindical, conversando com os bancários e clientes, levando material informativo e didático, faremos isso durante toda a semana, nosso objetivo é atingir 20 mil pessoas. Além da participação de programas de debates e intervenções na Tribuna Popular da Câmara de Vereadores de Piracicaba “;, explicou.

Nesta sexta-feira (17), a Câmara de Vereadores de Piracicaba, em parceria com o Conespi (Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba), lança a campanha ‘Reforma da Previdência Não! “;. “;Há mais de um mês o Conespi vem trabalhando uma Campanha Institucional contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, com o objetivo de explicar para a população que as medidas propostas só vão piorar a situação do Brasil, teremos um ‘caos social’ “;, comentou o presidente do Conespi, Francisco Pinto Filho.

Uma das mudanças previstas pela PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 287, é a igualdade de idade para homens e mulheres, ambos passam a se aposentar aos 65 anos, com 49 anos de contribuição. Para a militante Penéloti Mendes, as mulheres são as maiores prejudicadas com a Reforma. “;Vivemos em um pa ís machista, nós, mulheres, temos tripla jornada de trabalho. Ainda em 2017, os serviços domésticos e a educação dos filhos são tratados como responsabilidades apenas das mulheres “;, comentou.

Segundo o presidente da Associação dos Aposentados de Piracicaba, Juraci Goes, o Magal, o ato não teve cunho partidário, mas sim uma união para defender os trabalhadores. “;Convido toda a população para lutar contra essa ‘Reforma de Maldades’, precisamos olhar para o futuro, um cidadão que começa a trabalhar com 16 anos de idade, vai precisar contribuir 49 anos para se aposentar aos 65 anos, isso se ele não foi demitido ou afastado do emprego “;, explicou.

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