Agência do Itaú em reforma tem atendimento suspenso e Sindicato exige medidas de segurança

A agência 0731 do Banco Itaú, na avenida Carlos Botelho, em Piracicaba, que passa por reformas, teve o seu atendimento suspenso na manhã da última terça-feira, 23, em função de uma ação fiscalizadora do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região.

 

Ao fazer uma visita às instalações, os diretores do Sindicato encontraram irregularidades nas condições de trabalho que poderiam acarretar risco de acidentes para os bancários e clientes. Imediatamente, fizeram contato com a gerência da agência e a direção do banco, em São Paulo, motivando a suspensão do atendimento e a transferência dos funcionários para outros locais.

 

A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, ao tomar conhecimento da situação, acionou a COE (Comissão de Organização dos Empregados) Itaú, que no momento estava em negociação com o banco, expôs a situação e cobrou providências.

O Sindicato também acionou o Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Piracicaba), que fez uma inspeção no local, no período da tarde, e orientou que a agência só poderia ser reaberta mediante a apresentação de laudo, assinado por engenheiro de segurança do trabalho do banco, assumindo a responsabilidade pela segurança dos funcionários e dos clientes em função da obra que está sendo realizada.

“Nossa ação foi para garantir a integridade física dos colegas do Banco Itaú, que estavam trabalhando na agência em situações extremamente precárias e com condições de segurança que a qualquer momento poderiam resultar em um acidente, vitimando os colegas que lá trabalhavam”, explicou o presidente do Sindicato, José Antonio Fernandes Paiva.

 

Diante da movimentação, o Itaú se posicionou informando que não haverá reforma no horário de expediente, se incumbiu de realizar uma ampla revisão em toda fiação da agência, para que não ofereça riscos, e solicitará à construtora responsável pela obra uma limpeza diária no local antes da chegada dos funcionários. O uso obrigatório dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) contra acidentes também será cobrado da empresa responsável pela reforma.

“A indignação do Sindicato acontece em função das prioridades que o Banco Itaú define. Compra um prédio de mais de 3 bilhões de reais em área nobre de São Paulo e ao reformar uma agência pequena, o interior do estado trata com tanto desleixo os impactos dessa reforma sobre os bancários e os clientes”, destacou Paiva.

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