O SINDBAN E o Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba apoiam a greve dos servidores municipais de Piracicaba. A categoria está há três anos sem reposição inflacionária dos salários. Não é aumento.
A categoria pedia reposição de 25%. A prefeitura propôs parcelar o reajuste em 14,04% em duas parcelas, sendo 10,56% com pagamento em março e 3,17% a ser pago em julho. O restante seria parcelado entre 2023 e 2024 da seguinte forma: reposição inflacionária mais 3,17% a partir de julho de 2023 e reposição inflacionária e mais 3,16% a partir de março de 2024.
A assembleia dos servidores recusou essa proposta e contrapôs ao prefeito Luciano Almeida um reajuste de 15% imediatamente e mais 6% em maio, totalizando os 21%. O prefeito não aceitou a proposta e na sexta-feira, 14, começou a greve.
Sem dialogar mais com o sindicato, o prefeito decidiu entrar na Justiça para acabar com a greve. O que não surtiu efeito. Hoje, 6/4, a greve está ainda maior.
“Todo nosso apoio aos servidores que precisam repor suas perdas. Além disso, a prefeitura de Piracicaba teve superávit de R$ 275 milhões em 2021. Então tem dinheiro para pagar o reajuste”, avalia José Antonio Fernandes Paiva, presidente do SINDBAN.