Conferência Nacional encerra e categoria fica mobilizada

A 23ª Conferência Nacional dos Bancários e Bancárias aprovou um plano de lutas para a categoria.

Os debates e as resoluções tomadas no evento retratam a necessidade de união da categoria diante de um cenário de crise econômica, política e sanitária que atinge o país.

A Conferência combinou um posicionamento de defesa da democracia com as conquistas e direitos da categoria.

“Conseguimos reunir cerca de 1.200 pessoas em uma discussão necessária para a categoria bancária e para todo o país. Ficou claro nos debates que sem democracia não há PLR, vale refeição e alimentação ou convenção coletiva. A Conferência mostrou a necessidade do Fora Bolsonaro, porque o Brasil só vai retomar o rumo do desenvolvimento quando colocarmos no governo outra forma de governar, priorizando a distribuição de renda, da geração de empregos e do combate à miséria”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que também é coordenadora do Comando Nacional da categoria.

Debates – Cerca de 1.200 pessoas participaram da conferência, que contou com mesas que abordaram temas como “O Brasil que queremos”, “Retrato da categoria bancária”, “Qual sistema financeiro o Brasil precisa” e “Brasil sem desigualdades”.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma saudação na abertura da conferência. Lula lembrou que sua relação com a categoria bancária é forte desde 1978. O ex-presidente disse para que a categoria não perdesse a fé na reconquista da dignidade do povo brasileiro. E na conquista da democracia.

Plano de lutas – Na Conferência, delegadas e delegados avaliaram o plano de lutas, com 110 propostas de resolução aprovadas em bloco.

Os destaques foram para as resoluções para manter negociações sobre teletrabalho com todos os bancos, buscando garantir e ampliar direitos; fortalecer as negociações na mesa de saúde; pela regulamentação do sistema financeiro, pela defesa dos bancos públicos, das empresas públicas e do serviço público, pela tributação dos super-ricos, por uma reforma tributária progressiva e que distribua renda e pelo Fora Bolsonaro.

Também foram aprovadas moções em bloco, com destaque para a moção de apoio a Rita Serrano, representantes dos empregados no conselho de administração da Caixa.

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