Tratamento osteopático difere do fisioterapêutico convencional

A osteopatia (estudo dos efeitos do corpo que se originam na estrutura) origina-se do grego osteon (osso) e pathos (efeitos que vêm do interior). Esta técnica difere da fisioterapia convencional, pois a recuperação do paciente ocorre com menos sessões e atua com grande intensidade.
De acordo com o fisioterapeuta Gustavo Luiz Bortolazzo, pós graduando em osteopatia pela Escuela Osteopat ía de Madrid, a técnica foi considerada uma especialidade da área. “;Existe diferença entre o tratamento com visão osteopática e o tratamento fisioterapêutico que utiliza apenas algumas técnicas osteopáticas “;, comenta.

OSTEOPATIA X FISIOTERAPIA

Segundo Bortolazzo, a principal diferença é a maneira de entender a doença e seu modo de tratá-la. A técnica também possui seu próprio diagnóstico que se agrega ao diagnóstico convencional. O profissional da área utiliza apenas das mãos como ferramenta de trabalho, avaliando e buscando a melhora do paciente, reequilibrando o seu corpo, liberando áreas que estão com restrição de mobilidade.
Num tratamento global, avalia os micromovimentos articulares e suas fixações, assim como alteração de tônus (tensão) muscular e outras poss íveis alterações teciduais (ligamento, fáscias, cápsulas articulares, nervos) além de fazer relações entre as várias regiões do corpo, como exemplo, uma dor num determinado lugar pode ser causada por disfunções em outra região. “;Outra diferença é em relação à freqüência das sessões, que são realizadas, em média, uma vez por semana “;, ressalta.
A osteopatia é relacionada à fisioterapia convencional por ser baseada em anatomia, fisiologia e semiologia, sempre em constante atualização.

INDICAçõES -; A osteopatia é indicada em casos como: lombalgia (dores na coluna), dores ciáticas, dores de cabeça, torcicolos, cervicalgias, tendinites, bursites, LER/DORT entre outros.

CONTRA-INDICAçõES – Em casos de tumores, patologias neurológicas, doenças reumáticas nas fases aguda e subaguda, fraturas, luxações e nos distúrbios em que a causa não é f ísica (como as dores psicossomáticas), pois a sua prioridade é o tratamento da causa e não da conseqüência.

Flávia Alessandra Silva – Mtb.: 43.882

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