Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região participam de ato no Banco Central em Brasília

Cerca de 700 bancários de várias regiões do pa ís promoveram na manhã desta terça-feira (16) uma lavagem da rampa principal de acesso do Banco Central, em Bras ília, num ato simbólico de descarrego contra as resoluções da instituição que ampliam as funções dos correspondentes e precarizam o trabalho bancário. A manifestação contou com a presença de um pai de santos e baianas, água de cheiro, rosas brancas e tambores, e com som da escola de samba Bola Preta de Sobradinho.
Os diretores do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região, ângela Ulices Savian, Eliana Cambraia e Paschoal Verga Junior estiveram presentes no ato.
“;O Banco Central esta tendo uma atitude de proteger os banqueiros, e não esta preocupado em fazer uma regulamentação do sistema financeiro, que gere desenvolvimento e distribuição justa de renda, estamos vivendo a era da precarização do sistema financeiro, e isso não podemos aceitar, precisamos dizer não à precarização, e pedimos transparência nas decisões do Banco Central “;, declarou a vice presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região ângela Ulices Savian.
“;Precisamos valorizar a categoria bancária, vamos lutar pelo emprego decente para todos os bancários e bancárias “;, disse Paschoal Verga Junior diretor do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região.
A atividade antecedeu a participação dos bancários e outros trabalhadores ligados à Central única dos Trabalhadores (CUT) na audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, que discute o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 214/2011, de autoria do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), na tarde desta terça-feira, que trata da suspensão das resoluções do BC sobre os correspondentes.
Entenda
O PDC 214 suspende a aplicação dos artigos 1º a 21º, dos incisos I e II do artigo 22, e do inciso II do artigo 23 da Resolução 3.954, de 24 de fevereiro de 2011 do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Observa que a ampliação das funções dos correspondentes bancários, da forma prevista nessas resoluções, é uma cadeia de precarização do trabalho, podendo ainda comprometer a segurança dos usuários e também o sigilo bancário, já que as informações dos clientes podem ser repassadas a terceiros sem sua autorização expressa, por exemplo.
Fonte: Contraf-Cut

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