Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região participa ativamente do ato da CUT em São Paulo

Cerca de 10 mil trabalhadores tomaram o centro da capital paulista nesta quarta-feira (6), Dia Nacional de Mobilização da CUT, “;em defesa de ganhos reais “;.
A concentração iniciou às 9 horas da manhã em frente à Praça da Sé, com uma grande participação dos diretores do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região, logo completamente tingida de vermelho pelos cutistas que chegaram de todas as regiões do Estado, aos que se somaram militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), da Central dos Movimentos Populares (CMP) e da Marcha Mundial de Mulheres.
“;Reafirmamos que vamos realizar as maiores campanhas salariais do segundo semestre. Porque a pauta dos trabalhadores é a do desenvolvimento, é aumento real de salário, são pol íticas de geração de emprego e renda. Foi isso que aprendemos com o governo Lula “;, afirmou Vagner Freitas, secretário de Administração e Finanças da CUT. Vagner condenou veementemente o “;discurso atrasado “; do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que salário é inflacionário. “;Segurar salário, demitir e arrochar é a agenda conservadora dos que perderam as eleições, dos neoliberais que arrebentaram a economia “;, enfatizou.
No deslocamento dos 100 ônibus de trabalhadores até a capital, muitos puderam sentir no bolso o verdadeiro assalto do novo reajuste dos pedágios do governo estadual, de até 9,77%. Faixas e cartazes denunciavam o governo Geraldo Alckmin pelo abuso e cobravam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Assembléia Legislativa. Representando a bancada federal do PT, o deputado Vicentinho reiterou o compromisso com o combate à precarização das relações de trabalho e denunciou o projeto do deputado Sandro Mabel que, “;embora da base governista, tenta promover as terceirizações para retirar direitos “;.
Para Maria Fernanda, da Marcha Mundial das Mulheres, o movimento participa do Dia Nacional de Mobilização da CUT, pois a pauta da classe trabalhadora também faz parte da luta das mulheres por melhores condições de vida. Os movimentos sociais unidos é que farão a diferença, enfatizou. “;Nós queremos também a redução da jornada de trabalho, pois sabemos que as mulheres sofrem extensas e até mesmo duplas jornadas. Também estamos aqui pela reforma agrária, pois sabemos que o que o campo planta a cidade janta. Estamos aqui para fazermos a luta juntos. E seguiremos em marcha até que todas sejamos livres “;, declarou.
Presidente da CUT/SP Adi dos Santos Lima, reconheceu a determinação e o compromisso das mais de cem entidades sindicais responsáveis pelo sucesso da mobilização realizada pela Central no estado, que reforça a pauta nacional dos trabalhadores. Ele lembrou que para que a agenda seja efetivada, é preciso pressionar o Congresso Nacional. “;Não adianta apenas irmos para Bras ília, precisamos também estar na base diretamente com os trabalhadores e trabalhadoras. Já vimos que sem pressão nossa luta não avançará no Congresso. Mas a CUT é diferente e se organiza na rua, por isso não descansaremos enquanto a nossa agenda não for cumprida “;.

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