Santander dá presente de grego para funcionários

Santander dá presente de grego para funcionários

“;Hoje tem festa no gueto, pode vir pode chegar. Misturando o mundo inteiro vamos ver no que é que dá! “;

Santander deu um show com a Ivete Sangalo para os funcionários como festa de final de ano. Adivinha quem vai pagar a conta? Leia até o final que você vai descobrir.

Os trabalhadores do Santander, que são usuários da Cabesp, receberam nesta sexta-feira, dia 15, um “;presente de Natal “;, que mais parece um presente de grego quando foram conferir suas contas correntes. Historicamente, o pagamento dos salários no mês de dezembro é antecipado cinco dias, mas não foi o que aconteceu desta vez.

Os trabalhadores foram surpreendidos pela falta do pagamento e, o que é pior, com o débito da coparticipação da Cabesp, que tinha sido informada pelo Santander que a folha seria antecipada para o dia 15. Nenhum comunicado de que o pagamento seria no dia 20 chegou aos bancários, consequentemente, todos aguardavam o pagamento no dia 15 como sempre foi feito no mês de dezembro.

Segundo a vice-diretora do SindBan Angela Savian, o Santander promove uma grande festa e agora os funcionários são quem paga a conta. “; O Santander há algumas semanas promoveu uma grande festa, com shows de famosos e convidou toda a equipe, agora já está impondo aos funcionários o desmonte que é a reforma trabalhista, além das cobranças que já eram arbitrárias e começam a ficar ainda maiores. Além do mais, essa postura do Santander demonstra que sua única preocupação é acumular lucros à custa dos trabalhadores, usando durante esses cinco dias o dinheiro da folha de pagamento para ganhar com juros no mercado financeiro, enquanto seus funcionários sofrem “;, comenta.

A Afubesp entrou em contato tanto com a direção do Santander, como com a da Cabesp. A Presidente da Caixa Beneficente informou que será feito o estorno do valor ainda no dia de hoje.

O que virá

O Santander já avisou que em 2018 quer que os funcionários aumentem o lucro de R$ 10 bilhões para R$ 12 bilhões, ou seja, um aumento de 20%. Tudo isso leva a crer que mais maldades já estão no calendário do banco espanhol, que certamente virão por meio de metas abusivas e assédio.

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