A categoria não pretende deixar que ocorra um retrocesso nas negociações, e para resolver a campanha na mesa, proposta tem de trazer ganho real, valorização da PLR, do piso e dos vales, mudanças nas condições de trabalho para acabar com os adoecimentos, mais empregos, segurança e igualdade de oportunidades.
A rodada extra de negociações, solicitada pelos bancos na última sexta-feira dia 16, quando os bancários continuaram sem apresentar nenhuma resposta, ou propostas da Fenaban sobre as reivindicações. Essa será a quinta rodada de negociação, e nela será apresentada pelos bancos proposta para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
Em tempos de crise, os bancos continuam ganhando e lucrando somente no primeiro semestre desse ano os rendimentos dos 6 maiores bancos brasileiros ultrapassam os 30 bilhões. Nessa última mesa de negociações o comando aguarda uma proposta que retribua o valor que tanto ganham com prestação de serviços, altas taxas de juros e bancarização elevada.
Uma maneira de fazer isso é contratando mais bancários, tanto para melhorar o atendimento à população como as condições de trabalho, reduzindo assim o alto grau de adoecimento que penaliza a categoria. Ao contrário, os bancos vêm extinguindo milhares de postos de trabalho no pa ís, mesmo vendo seus lucros cada vez mais elevados.