Presidente da CGTB lança livro no Sindicato dos Bancários e defende redução da jornada

Durante o lançamento do seu livro “;Trabalhadores do Brasil -; Uma história do movimento sindical, o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Fernandes dos Santos Neto, defendeu a redução da jornada de trabalho e a convenção 158 da OIT, que pro íbe demissões imotivadas. Neto esteve em Piracicaba a convite do Conespi (Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba) e fez o lançamento do seu livro no Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, seguido de uma palestra sobre a atual conjuntura pol ítica e econômica brasileira. Ele foi recebido pelo presidente do Sindicato, José Antonio Fernandes Paiva, e por diversas lideranças sindicais da cidade. O presidente da CGTB, que participou da entrega de mais de um milhão e meio de assinaturas coletadas em todo Pa ís, no Congresso Nacional, na última terça-feira, pleiteando a redução da jornada de trabalho, de 44 para 40 horas semanais no Pa ís, disse que este movimento é fruto da organização dos trabalhadores, que em pouco mais de 60 dias conseguiram organizar este grande movimento nacional. No entanto, ele defendeu uma maior participação dos trabalhadores na vida pública, lembrando que hoje predomina no Congresso Nacional os ruralistas. “;O trabalhador precisa participar do processo pol ítico para ampliar a representatividade da classe operária “;, defendeu. “;Hoje, quantos representantes de trabalhadores estão no Congresso Nacional? “;, questionou. Antonio Neto também defendeu a convenção 158 da OIT, uma vez que apesar de o pa ís ter criado cerca de 14 milhões de empregos no ano passado, ocorreram 12.400 mil demissões. “;O saldo foi de apenas 1.600 mil empregos. Há necessidade de colocar instrumentos para impedir que estas demissões continuem ocorrendo “;, enfatizou. O l íder sindical, que relata no seu livro de mais de 130 páginas, a história do movimento sindical brasileiro, com inúmeras fotos inéditas, também defendeu a CSS (Contribuição Social para a Saúde), que está para ser votada pelo Congresso Nacional, por considerar a contribuição mais justa poss ível, uma vez que cada brasileiro, com renda superior a R$ 3.880,00 mensais, irá contribuir percentualmente com o que ganha e contribuir decisivamente pela melhoria da saúde oferecida justamente aos trabalhadores mais pobres. Segundo ele, são os sonegadores que se posicionam contrários a esta contribuição. Antonio Neto defendeu uma ampla reforma tributária e elogiou o Conespi pela organizar o movimento sindical local, na defesa dos interesses dos trabalhadores. Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124

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