Por mais debates sobre saúde do trabalhador

As federações e sindicatos querem debates mais aprofundados na mesa temática de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora em 2016. Esta foi a reivindicação levada à Fenaban, na retomada das negociações após a campanha nacional, nesta quarta-feira (9), em São Paulo.

Foram discutidos o Programa de Reabilitação Profissional (cláusula 44ª da Convenção Coletiva de Trabalho-CCT), o GT de Análise dos Afastamentos, que agora será permanente e em destaque a cláusula 57ª da CCT, conquista da campanha de 2015, que prevê o desenvolvimento de programas, pelos bancos, para a melhoria cont ínua das relações de trabalho. Também estraram na pauta a participação e avaliação do PCMSO (Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional) pelos empregados e melhorias na SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes), já que muitos bancos têm substitu ído o formato presencial pelo formato eletrônico, sem nenhuma negociação com a representação dos trabalhadores. .

Ficou decidido que a Fenaban apresentará à Contraf-CUT uma proposta de calendário de reuniões para o próximo ano, tanto para as negociações da mesa de Saúde, quanto para as reuniões de avaliação do Instrumento de Prevenção e Combate ao Assédio moral. Os bancários reivindicaram que essas reuniões sejam mais longas, das 9h às 17h, para que haja mais tempo para os debates.

Segundo a Secretaria Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora da Contraf-CUT, com relação à clausula 57 da CCT, foi cobrada a implementação imediata das mesas de negociação com as COE’s, estabelecendo uma dinâmica para os debates.

A Fenaban informou que o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander e HSBC já assinaram o acordo aditivo referente à cláusula e que a partir de agora a Contraf-CUT deverá procurar cada banco para tratar sobre o in ício dos trabalhos.

O objetivo é que, até maio, todas as propostas sobre Saúde estejam conclu ídas para serem debatidas pelo Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban.

“;A reunião foi importante para planejar nossas ações e garantir que haja tempo para os debates avançarem. Temos muitas reivindicações urgentes para implementação de pol íticas que intervenham nos ambientes e melhorem as relações e condições de trabalho “;, destaca o secretaria da Contraf-CUT.

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