Negociações com a Caixa começam no dia 12

Na primeira rodada de negociações da Campanha Nacional dos Bancários -; 2008 para as questões espec íficas na Caixa Econômica Federal, realizada no dia cinco de setembro, em Bras ília, a CEE/Caixa e os representantes da empresa definiram o calendário para debater a pauta aprovada no 24º Conecef. Pelo calendário, as negociações na Caixa serão realizadas por blocos temáticos, a exemplo do que já ocorre na mesa com a Fenaban. O acerto prevê que o primeiro bloco de negociações espec íficas aconteça no próximo dia 12 de setembro, quando estarão em debate o novo Plano de Carreira e a questão da isonomia para todos os trabalhadores. O cronograma prevê ainda a realização de mais duas rodadas. No dia 19 de setembro, os temas debatidos serão o aux ílio e a cesta-alimentação para os aposentados e pensionistas, o cumprimento da jornada de 6 horas para todos e a contratação de pessoal. Os temas das negociações de 26 de setembro são democratização da gestão, que prevê a eleição de representante dos empregados no Conselho de Administração e no Conselho Diretor -; com direito a voz e voto, e a recomposição do poder de compras dos salários. A CEE/Caixa também apresentou proposta de prorrogação do aditivo da Convenção Coletiva de Trabalho 2007/2008 e foi acatada pela empresa. Com isso o acordo coletivo vigente fica prorrogado até o dia 30 de setembro, podendo ser novamente prorrogado, caso necessário. Também foi prorrogado para o dia 25 de setembro o prazo para a conclusão dos trabalhos da comissão paritária de avaliação de promoção por mérito no âmbito do novo Plano de Cargos e Salários (PCS). Até lá, os membros dessa comissão vão realizar reuniões nas seguintes datas: dias 11, 17 e 25 de setembro, em Bras ília. Essa prorrogação se mostrou necessária porque não há acordo ainda sobre os critérios que deveriam ser implantados. Os representantes dos empregados também repudiaram a intenção da direção da Caixa, manifestada pela presidenta Maria Fernanda Ramos Coelho, durante recente reunião do Conselho Deliberativo Nacional (CDN) da Fenae, de retirar o patroc ínio ao REG/Replan não-saldado. Na ocasião, a CEE/Caixa deixou claro essa atitude unilateral da empresa afronta o que foi negociado no decorrer do processo de implantação do novo PCS. Também foi questionada a CI Vipes/Surse 028/08, que trata do aumento do percentual de contribuição relativo ao custeio do REG/Replan não-saldado, e solicitada sua revogação. A CEE/Caixa voltou a cobrar a imediata suspensão da retaliação contra os empregados das bases sindicais de Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Aracaju (SE), devido à greve de 10 de outubro da campanha salarial do ano passado. A representação dos empregados posicionou-se contrária à manutenção da intransigência Caixa, que insiste no descomissionamento dos trabalhadores que participaram da greve como forma de retaliação. A Comissão Negociação Caixa comunicou à CEE/Caixa que, até o dia 4 de setembro, cerca de 90% dos empregados haviam aderido ao novo Plano de Cargos e Salários. AVALIAçãO O fato de a Caixa ter aceitado a proposta de calendário é positivo, pois abre a perspectiva do processo efetivo de negociação. Porém, essa expectativa somente será correspondida se houver pressão do conjunto dos empregados durante as negociações. Igualmente positiva foi a prorrogação do prazo para a conclusão dos trabalhos da comissão de avaliação de promoção por mérito do novo PCS. é salutar a continuidade do debate sobre os critérios a serem estabelecidos, pois até o momento existem muitas divergências. A CEE/Caixa continuará lutando para garantir a construção de uma proposta que atenda os anseios de todos os empregados que aderirem ao novo PCS. O número de mais de 90% de adesões dos empregados à nova tabela do PCS, conforme levantamento feito até o dia 4 de setembro, demonstra o acerto da forma como esse processo foi conduzido. Isso prova também que sua implantação foi uma conquista para o conjunto dos empregados. A intenção da Caixa de retirada do patroc ínio do REG/Replan não-saldado é uma afronta ao direito dos trabalhadores e um desrespeito ao processo de negociações, visto que quando da implantação do Novo Plano da Funcef houve acordo de quanto à adesão não obrigatória, não podendo haver nenhum tipo de retaliação aos colegas optantes por permanecer no REG/Replan não-saldado. Caso essa medida unilateral venha a ser tomada romperá com o negociado, por isso não poderemos aceitá-la sob nenhuma hipótese. COMISSãO EXECUTIVA DOS EMPREGADOS – CEE/CAIXA “NA LUTA PELA UNIDADE DE TODA A CATEGORIA BANCáRIA

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