Manifestações na cidade marcam entrega da pauta de reivindicações dos bancários à Fenaban

O Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região realizou manifestações nas agências bancárias da cidade, nesta segunda-feira, dia 10 de agosto, com entrega de informativo aos bancários, para marcar a entrega da pauta de reivindicações da categoria à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). A entrega da pauta está marcada para as 15 horas, em São Paulo, e será feita pelo Comando Nacional dos Bancários, marcando, assim, oficialmente, o processo de negociação da campanha salarial deste ano.
De acordo com o presidente do sindicato local, José Antonio Fernandes Paiva, a entrega do informativo, que traz as principais reivindicações da categoria, marca o in ício oficial da mobilização dos bancários na cidade para a campanha salarial deste ano. Este mesmo movimento está sendo realizado nas outras 21 cidades da base do sindicato. “;Os nossos diretores estão percorrendo as agências, mantendo o contato com o bancário e pedindo a participação de todos neste processo “;, diz Paiva.
Os bancários, que têm data-base em primeiro de setembro, e somam mais de 1900 na base do sindicato local e aproximadamente 450 mil em todo Pa ís, reivindicam 10% de reajuste salarial, incluindo o aumento real. A pauta de reivindicações foi tirada na 11ª Conferência Nacional dos Bancários e ratificada pela categoria em assembleia promovida pelo Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região na noite de 29 de julho.
Os bancários pedem, ainda, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 3.850,00; valorização dos pisos: Portaria: R$ 1.432,00; Escriturário: R$ 2.047,00 (salário m ínimo do Dieese); Caixa: R$ 2.763,45; primeiro comissionado: R$ 2.763,45, e primeiro gerente: R$ 4. 605,73. Os bancários também querem aux ílio-refeição de R$ 19,25 por dia; cesta-alimentação de R$ 465,00 (um salário m ínimo); 13ª cesta-alimentação de R$ 465,00; aux ílio-creche/babá de R$ 465,00, assim como fim das metas abusivas e do assédio moral, com garantia de emprego, fim das terceirizações e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que pro íbe demissões imotivadas, além de mais segurança nas agências, aux ílio-educação para todos e ampliação da licença-maternidade para seis meses. “;Com os lucros astronômicos que continuam tendo, apesar da crise, os bancos têm plenas condições de atender as nossas reivindicações “;, destaca Paiva.
Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124

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