Governo garante Caixa 100% pública

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, concederam entrevista coletiva nesta quarta-feira (8) para anunciar que a empresa continuará 100% pública.

Na coletiva, Levy afirmou que “a Caixa Econômica continuará sendo uma empresa 100% pública, mas a atividade de seguros que hoje já tem sócios privados nós vamos modificar”. Segundo ele, os estudos terão como parâmetro a abertura de capital do BB Seguridade.

“Nós temos uma avaliação que o negócio de seguridade tem um enorme potencial futuro, muito pelo momento que o pa ís vive, com aumento de renda. A Caixa quer estar bem posicionada para aproveitar esse momento”, disse por sua vez na entrevista a presidenta da Caixa, Miriam Belchior.
Esse resultado é uma grande vitória dos empregados do banco e das entidades sindicais de todo o pa ís, que mostrou a importância da Caixa 100% pública para o desenvolvimento econômico nacional.
Mobilização

Durante a luta contra a abertura de capital da instituição financeira pública, foi formado o Comitê Nacional em Defesa da Caixa 100% Pública, integrado pela Contraf-CUT, Fenae, CUT, CTB, Intersindical e CSP-Conlutas, para coordenar a mobilização nacional em defesa da empresa.

Dezenas de manifestações foram realizadas em todo o pa ís, convocadas pelas entidades sindicais. Na esfera pol ítica, o Comitê Nacional protocolou of ícios nos quais reforçou o pedido de audiência com a presidenta Dilma Rousseff e com o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República, para cobrar posição oficial do governo.

Nos documentos, as seis entidades lembram que a primeira solicitação foi feita no dia 23 de dezembro, logo que foram veiculadas as primeiras not ícias de que o governo estaria estudando a abertura de capital da Caixa.

Of ícios reiterando o pedido foram enviados em 9 de fevereiro. Já no dia 6 de março, o Comitê Nacional, após reunião realizada em Bras ília, solicitou audiência com a nova presidente do banco, Miriam Belchior.

Fonte: Contraf-CUT

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