Fenaban não respeita a vida do bancário

Para os bancos a vida dos bancários não tem valor algum. é o que se pode concluir depois que a Fenaban se recusou em discutir assistência às v ítimas de assaltos e sequestros, com o Comando Nacional dos Bancários na quarta, 27, e quinta-feira, 28, na segunda rodada da Campanha. A Fenaban, na verdade, se esquivou em discutir com seriedade o tema da pauta estabelecida, que é Segurança Bancária.
O desrespeito com a vida dos bancários começou quando a Fenaban não concordou com os números de assaltos no primeiro semestre deste ano. Pesquisa da Contraf-CUT e Confederação dos Vigilantes apontou 403 assaltos a bancos no pa ís, nos seis primeiros meses do ano; para a Fenaban teriam sido 186. O Comando reafirmou ser fundamental assistência às v ítimas de assaltos, sequestros e extorsões, inclusive com garantia de emprego. Para os bancos, essa é uma questão de cunho administrativo, disciplinar.
Assim como aconteceu com os temas de saúde, condições de trabalho e segurança bancária, os bancos também não fizeram propostas para as reivindicações sobre igualdade de oportunidades. Os bancos voltaram a negar que haja discriminações de gênero, raça e orientação sexual nos locais de trabalho e protelaram mais uma vez a apresentação dos resultados do II Censo da Diversidade realizado entre 17 de março e 9 de maio.
Os negociadores da Fenaban disseram que o resultado do Censo ainda não foi conclu ído e que se reunirão na próxima semana com a consultoria que coordenou a pesquisa, comprometendo-se a trazer os resultados na primeira quinzena de setembro.
CALENDáRIO DE NEGOCIAçãO:
Setembro
1º – Começa o plebiscito popular sobre a reforma pol ítica
1º – Segunda rodada de negociação espec ífica com o BB
2 – Negociação espec ífica com o Santander
3 e 4 – Terceira rodada de negociação com a Fenaban
10 e 11 – Quarta rodada de negociação com a Fenaban
12 – Terceira rodada de negociação espec ífica com o BB