Federação dos Bancários SP/MS se reúne com o superintendente de relações trabalhistas do Itaú Uniban

Na manhã da última quarta-feira, dia 30, a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul recebeu, em sua sede, a visita do superintendente de relações trabalhistas do Itaú Unibanco, Marco Aurélio Oliveira. A reunião foi conduzida por Jeferson Boava, secretário geral da Federação, Mauri Sérgio, representante da Federação na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco e contou com a presença do presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, José Antônio Fernandes Paiva e de diretores da entidade.
Com a presença de 40 dirigentes sindicais, representando 14 dos Sindicatos filiados, foram abordados temas como, demissões e rotatividade no banco, transferência de funcionários, Comissão de Conciliação Prévia -; CCP, saúde, assédio moral, dentre outras coisas.
Demissões no Itaú – Segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estat ística e Estudos Socioeconômicos), o Itaú tinha 104.022 funcionários em março de 2011, diminuiu para 98.258 em dezembro último e reduziu para 96.258 em março deste ano.
Questionado pelos presentes sobre essas demissões, que inclusive levaram bancários de todo o pa ís a promoverem uma manifestação em diversas agências do Itaú no dia 23 de maio, o superintendente Oliveira afirmou que faltou um diálogo do banco com os sindicatos para evitar que a situação tomasse estas proporções. No entendimento da categoria, o banco está fazendo ajustes em suas despesas administrativas, sendo necessário que os sindicatos ampliem a mobilização a fim de suspender as demissões.
“;Também levantamos assuntos pertinentes como o adoecimento e o modelo de gestão que tem intensificado as denúncias sobre assédio moral e adoecimento no trabalho “;, reafirma Paiva. De acordo com o presidente do sindicato, tais procedimentos tem gerado a insegurança dos bancários e o aumento pela procura no departamento de psicologia da entidade.
CCP – Nos pedidos de conciliação feitos pelos Sindicatos, muitas vezes o banco não responde e quando responde as propostas são irrisórias. Desse encontro com a Federação, Marco Aurélio ficou de procurar reunir-se com os sindicatos para discutir questões espec íficas de cada localidade, tendo em vista que os assuntos gerais deverão ser tratados com a Federação.

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