Em assembléia no Sindicato, bancários do BB decidem se param na quarta-feira

Em assembléia que acontece nesta terça-feira, dia 24 de junho, os bancários do Banco do Brasil decidem se param nesta próxima quarta-feira, dia 25 de junho, em protesto à situação da categoria no banco. A assembléia acontece no Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, às 19 horas, e de acordo com a presidente em exerc ício da entidade, Angela Ulices Savian, na assembléia, caberá ao funcionalismo do banco decidir se realiza a paralisação de 24 horas, proposta pelo Comando Nacional dos Funcionários, contra a intransigência do banco. No último dia seis de junho, o Sindicato já promoveu ato público, em frente à agência localizada na Praça José Bonifácio, contra a precariedade no atendimento do Banco do Brasil, que tem gerado reclamação de bancários e da população. De acordo com ângela Ulices Savian, o ato público foi realizado em defesa de mais funcionários, menos filas, fim da terceirização, fim do assédio moral e das metas abusivas. “;Este nosso ato foi respaldado por uma pesquisa realizada pelo sindicato, em dezembro do ano passado, onde 80% dos 235 bancários entrevistados classificam o atendimento do banco como ruim ou apenas regular, e 73% afirmam que há extrapolação de jornada “;, conta. De acordo com a presidente em exerc ício do Sindicato, a proposta do Comando Nacional dos Funcionários do BB é de realizar a paralisação em todo Pa ís. “;Já denunciamos publicamente a situação enfrentada pelos funcionários do Banco do Brasil, que tem provocado atendimento precário aos clientes, mas não houve avanço nas negociações com a direção do BB até agora “;, enfatiza. O diretor de Comunicação do Sindicato, Ubiratan Campos do Amaral, conta que a pesquisa realizada pela entidade também mostra que quase 70% dos funcionários compartilham senhas do banco com outros funcionários. “;Quando isso ocorre, lógico que há extrapolação de jornada e o banco não tem pago pelo serviço prestado, gerando insatisfação muita insatisfação por parte do funcionalismo “;, argumenta. Segundo ele, hoje são inúmeros os casos de funcionários com funções hierárquicas inferiores que exercem atividades de superiores, acumulam cargos e até desempenham as funções, em mais de uma agência, porém não recebem nenhum tipo de compensação. “;Isso tem também gerado insatisfação dos funcionários, como comprova a pesquisa que realizamos “;, declara Ubiratan. DENúNCIA -; A situação enfrentada pelos funcionários do BB já foi denunciada pelo Sindicato dos Bancários, no último dia três de junho, ao Ministério Público do Trabalho. O sindicato quer que o banco volte a efetuar o pagamento das substituições, assim como promova a contratação de mais funcionários e que sejam efetivados um número maior de Caixas-Executivos (como prevê o Plano de Cargos e Carreira e de Salários). Outra reivindicação é para que seja revista a cobrança de metas abusivas, considerada uma forma de assédio moral. Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124

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