Caixa diz “não” para quase tudo

A direção da Caixa Federal mais uma vez frustrou as expectativas dos trabalhadores ao negar a maioria das propostas dos empregados para questões de carreira e jornada na quarta rodada espec ífica da Campanha 2014. A reunião ocorreu na sexta-feira, 12.
A empresa disse “;não “; para uma das principais exigências dos funcionários que é a adoção de critérios claros para descomissionamento. Para isso, alegou ter feito estudo que comprova não haver necessidade desse mecanismo.
Outro “;não “; veio para a instituição de um comitê paritário -; integrado por representantes dos empregados e da Caixa -; para acompanhar o PSI (Processo Seletivo Interno). Nesse caso disseram que o processo é dinâmico e a participação do movimento sindical seria inviável.
Mais um “;não “; foi dado à criação do cargo de agente social para tratar exclusivamente dos programas do Governo Federal. A instituição alega que essa tarefa é feita normalmente pelos atendentes. Os integrantes da CEE mantêm a reivindicação.
JORNADA -; Os bancários cobraram o fim da compensação, o pagamento de todas as horas extras e a interligação de todos os aplicativos do banco ao Sipon (Sistema de Ponto). A empresa argumentou que a média mensal é de apenas 10,33 horas extras por empregado e que criou estação única para evitar que o mesmo empregado acesse mais de um equipamento.
Os dirigentes denunciaram que essa falha permite que a marcação da jornada seja burlada. A empresa afirmou que o registro tem de ser feito corretamente e que apurará situações de irregularidade.
A CEE cobrou que a Caixa honre compromisso da vice-presidência de Tecnologia de Informação de criar plano de carreira espec ífico para os empregados desse setor. O banco nada apresentou na reunião.
Fonte: SP Bancários

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