O Banco do Brasil, anunciou nesta quinta-feira que teve lucro l íquido de 3,008 bilhões de reais no segundo trimestre, alta de 6,3 por cento ante igual per íodo de 2014.
Em bases recorrentes, o lucro do maior banco do pa ís em ativos somou 3,04 bilhões de reais no per íodo, alta de 1,3 por cento sobre um ano antes. A previsão média de analistas ouvidos pela Reuters era de 2,978 bilhões de reais.
No fim de junho, a carteira de crédito ampliada do BB somava 776,799 bilhões de reais, avanço de 8 por cento sobre um ano antes, mas estável sobre março. Os destaques de alta foram o financiamento imobiliário e ao governo, enquanto as linhas de cheque especial e para compra de ve ículos encolheram ano a ano.
Oíndice de inadimplência acima de 90 dias fechou o trimestre a 2,04 por cento, pouco acima do 1,99 por cento de igual etapa de 2014.
A despesa com provisão para perdas com calotes foi de 5,53 bilhões de reais de abril a junho, avanço de 21 por cento no comparativo anual, mas recuo de 7,8 por cento na sequencial.
O BB teve rentabilidade sobre o patrimônio l íquido de 14,1 por cento no trimestre, queda de 2 pontos percentuais ante mesma etapa do ano passado. Na mesma comparação, a rentabilidade ajustada caiu 2,9 pontos, para 14,2 por cento.
O BB elevou a previsão para a margem financeira bruta em 2015, da faixa de 9 a 13 por cento para a de 11 a 15 por cento, e também a de provisão para perdas com inadimplência, da faixa de 2,7 a 3,1 por cento da carteira para a de 3,1 a 3,5 por cento.
O Conselho de Administração do BB aprovou a distribuição de 39 milhões de reais em dividendos e 347,3 milhões em juros sobre capital próprio aos acionistas, com pagamento em 1º de setembro.