Bancários voltam a negociar reivindicando aumento real

Os bancários voltam a negociar nesta quarta-feira com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a partir das 10 horas, em São Paulo, quando começarão a ser discutidas as cláusulas econômicas. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, José Antonio Fernandes Paiva, que está na coordenação da campanha, pela Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, nesta rodada estarão sendo abordadas as cláusulas econômicas, como aumento real, PLR, remuneração variável, 13ª cesta, 14º salário, aux ílio creche/babá, aux ílio refeição e cesta alimentação, pisos salariais, entre outras.
Com data-base em primeiro de setembro, os bancários reivindicam 10,3% de reajuste salarial. Esteíndice, de acordo com Paiva corresponde a inflação projetada entre 1º de setembro de 2006 a 31 de agosto de 2007, de 4,5%, mais 5,5% de aumento real. Os bancários somam cerca de 450 mil em todo Pa ís e aproximadamente 1.800 na base do sindicato local.
Paiva conta que nas negociações até agora foram realizadas mesas temáticas para tratar de assédio moral, saúde e condições de trabalho, igualdade de oportunidades e segurança bancária. Segundo ele, o Comando Nacional e a Fenaban aprofundaram os debates do primeiro bloco de reivindicações da pauta 2007. “;Pela primeira vez, as reivindicações não foram descartadas pelos representantes dos banqueiros, mas acolhidas para análise do setor patronal. Muitos pontos sobre assédio moral, saúde e condições de trabalho, igualdade de oportunidades, segurança bancária e inclusão de novas cláusulas na Convenção Coletiva avançaram, outros ainda precisam de ajustes, que serão feitos no decorrer do processo de negociação. Dentro das discussões das cláusulas novas, pela primeira vez, os representantes dos bancos se dispuseram a debater sobre a aplicação da Convenção Coletiva Nacional a todos os trabalhadores do ramo financeiro, inclusive com o negociador da Fenaban, Magnus Apostólico, reconhecendo a necessidade dessa discussão. De acordo com Paiva, o balanço do Comando sobre as negociações desse primeiro bloco de reivindicações é positivo, embora algumas questões devam ser retomadas no decorrer do processo e ainda faltem ajustes para os temas de assédio moral e segurança bancária.

Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124

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