Bancários completam duas semanas parados

Já são duas semanas de forte mobilização por aumento real, PLR maior e melhorias nas condições de trabalho. Os bancários completaram nesta quarta-feira, 2, o 14º dia de greve nacional por tempo indeterminado.
Se a greve já tem duas semanas, o silêncio dos banqueiros vem desde o in ício do mês passado, no dia 5, quando foi apresentada a única proposta -; com reajuste de 6,1%, sem aumento real ou qualquer solução para a dura rotina de agências e concentrações. Os termos foram rejeitados por assembleias realizadas em todo o pa ís, as mesmas que aprovaram o in ício da greve no dia 19 de setembro.
E as receitas de tarifas dos bancos têm progressivamente aumentado sua contribuição para geração de lucro. Atingiram R$ 92,3 bilhões, nos últimos 12 meses, com alta de 10,3% em relação ao mesmo per íodo do ano anterior. Com um lucro que aumenta a cada ano (foram quase R$ 60 bi entre junho de 2012 e de 2013), os bancos podem atender às reivindicações da categoria.
Vale lembrar que no dia 27 de setembro o Comando enviou carta à federação dos bancos (Fenaban) reiterando sua disposição de negociar. Porém, o silêncio dos bancos mostra o descaso com os trabalhadores e a sociedade.
CONCENTRAçõES -; No 14º dia de greve, estão paradas as concentrações da Superintendência Regional Santo Amaro, da Caixa; Verbo Divino, do Banco do Brasil; Nova Central, do Bradesco; Casa 2, do Santander; e os CAs Vila Mariana (antigo CPSA) e Brigadeiro, do Itaú.
Também pararam os funcionários da Compensação do Banco do Brasil, e do CMA (Centro de Monitoramento de Atendimento), empresa terceirizada que presta serviços na área de tecnologia para o BB e fica no mesmo prédio.
Fonte: Sindicato dos Bancários de SP

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