Bancários aprovam por unanimidade deliberações em Assembleia do dia 7

Na última sexta-feira (7), o SindBan realizou assembleia geral extraordinária, dando o ponta pé inicial as discussões da minuta de trabalho para começar a negociação para Campanha Salarial 2015. A assembleia foi presidida pelo presidente de entidade, José Antonio Fernandes Paiva.

Os bancários aprovaram por unanimidade pauta que compreende a decisão sobre a minuta de reivindicações da categoria, data-base 1º de setembro, definida na 17ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorreu entre os dias 31 de julho e 2 de agosto. Autorizaram ainda, a diretoria a realizar as negociações coletivas.

Após apresentação da log ística da atual campanha, do custo da anterior e discussão sobre o desconto assistencial a ser feito nos salários dos trabalhadores, também, por unanimidade, foi aprovado o desconto. O valor dessa contribuição será definido em assembleia de aprovação do acordo, juntamente com o prazo para a oposição.

Atividades Sindicais -; Durante a assembleia, foi mostrado resumo dos encontros e conferências que culminaram na definição das reivindicações da categoria na 17ª Conferência Nacional, sempre contando com ativa participação dos dirigentes do SindBan – Encontro Regional dos Bancários, Encontro dos bancos públicos e privados, Conferência do Banco do Brasil e Caixa Federal e Conferência Interestadual.

Segundo o presidente Paiva a participação dos bancários é muito importante para que a campanha salarial tenha resultados positivos para a categoria. “;Precisamos, ao longo do processo de nossa campanha, conquistar os colegas dentro das agências para a causa que é coletiva. Todos querem resultados positivos e confiam no sindicato. Mas a conquista será maior com o comprometimento e participação de todos. “;

Para o diretor Jaime Perim, a campanha salarial não será mais dif ícil, nem mais fácil do que as anteriores, mas uma nova campanha. “;O que seria da categoria sem alguém para representá-la? Então, precisamos sempre reafirmar nosso compromisso como dirigentes sindicais, ouvir os anseios dos bancários e levar as soluções e providências que foram tomadas. Na greve, pois temos certeza que ela acontecerá, não podemos nos acomodar. Precisamos partilhar nosso conhecimento, se inteirar do que está acontecendo ao nosso redor, saber qual a conjuntura social, politica e econômica que esta sendo posta, “; completa.

O diretor Paschoal Verga Junior agradeceu por ter tido a oportunidade de representar a base de mais de 2 mil bancários na 17ª Conferência Nacional. “;Deliberamos sobre a vida da categoria amanhã. Não é algo simples, é muito importante. Vejo a categoria acuada, alienada ao patrão. Precisamos quebrar essa rotina com a nossa capacidade de conversar com o bancário. é nosso dever como dirigentes sindicais. “;

O Comando Nacional dos Bancários entregará no próximo dia 11 de agosto, em São Paulo, a pauta de reivindicações à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Confira as principais reivindicações da categoria:

Reajuste salarial: de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário m ínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e aux íliocreche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário m ínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que co íbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Aux ílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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