Ato dos Bancários cobra mais segurança em agências de Piracicaba

Diante do crescimento de assaltos e roubos em agências de Piracicaba, dirigentes do Sindicato dos Bancários (SindBan), nesta quarta-feira (5), paralisaram por uma hora o Banco do Brasil (BB), localizado na Avenida Independência, cobrando da instituição financeira e das autoridades mais segurança para funcionários, clientes e usuários. Em menos de dois meses, a agência da região sofreu três tentativas de roubo fora do horário do expediente.

Funcionários relataram a ansiedade diante dos fatos. “;Estamos apreensivos, não sabemos o que e quem encontrar ao chegar ao trabalho. “;

O presidente do Sindicato dos Bancários, José Antonio Fernandes Paiva, lembra que o descaso do Banco do Brasil com a estrutura da agência não condiz com o lucro l íquido da instituição, que só no primeiro trimestre teve aumento de 117,3% em relação ao mesmo per íodo de 2014. “;Há uma fragilidade do ponto de vista da segurança para que os bancários possam ter condições ideais de trabalho. “;

Segundo Paiva, o sindicato não pode se calar e cabe à entidade atuar preventivamente em favor dos bancários. “;As ações dos meliantes deixaram sensação de insegurança. Na última terça-feira, notificamos o Banco do Brasil e a Pol ícia Federal para que em 72h sejam tomadas providências urgentes de segurança. Caso isso não ocorra, fechamos a agência “;, garante.

Solidariedade -; O sindicato estendeu a sua ação e visitou quatro agências da Vila Rezende, tradicional bairro da cidade, após tentativa de assalto ao Banco Bradesco ocorrida no dia 4, a qual deixou cinco mortos, entre eles quatro suspeitos e um policial militar, e mais três pessoas feridas. Paiva levou sua solidariedade aos bancários e vigilantes.

“;é inadmiss ível, depois de uma ação criminosa desse porte, o Bradesco fazer atendimento normalmente como se nada tivesse acontecido. Mesmo conversando com a gerência do banco, ela não se sensibilizou e manteve a agência aberta, pensando apenas no lucro. “;

O presidente do SindBan ressaltou ainda, que na hora do assalto, o carro forte estava descarregando o malote fora do horário permitido por lei. “;O não cumprimento da lei municipal, que estabelece horário de carga e descarga de numerário nas agência, colocou todo mundo em risco. “;

Após ação sindical, foi realizada reunião com a superintendência do Banco do Brasil, que se comprometeu a realizar ações efetivas na área de segurança.

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