25 de novembro ? Dia Internacional de Combate à violência contra a mulher

Pesquisa PoderData realizada entre os dias 9 e11 de novembro mostra que 8 em cada 10 brasileiros afirmam que a violência contra a mulher aumentou em 2020. Outros 6% disseram que não cresceu, e 6% declararam não saber.

A percepção dos entrevistados confirma as últimas informações divulgadas pelo governo federal, no dia 10 de novembro de aumento da quantidade de denúncias de violência contra mulheres registradas até o mês de setembro. Houve alta de 34% em relação ao mesmo per íodo no ano passado. O serviço, que registrou 67.880 denúncias até setembro de 2019, recebeu 91.043 este ano.

Dos grupos que mais acham que houve aumento da violência contra a mulher, destacam-se:

Os que têm de 16 a 24 anos de idade (96%)

Os que estudaram até o ensino fundamental (93%)

Quem não tem renda fixa (92%)

Quem mora no Sul (92%)

Sindban Acolhe -; Atento ao aumento da violência contra a mulher, em março deste ano, o Sindicato lançou o projeto que oferece atendimento jur ídico, psicológico e assistencial às mulheres v ítimas de violência doméstica.

Em parceria com a Rede de Atendimento e Proteção à Mulher, auxilia as v ítimas em questões c íveis (divórcio, guarda, pensão, danos moral, patrimonial ou estético, entre outras) e penais (medida protetiva e demais ações da Lei Maria da Penha). Isso inclui uma articulação com o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), com a Defensoria Pública, com a Delegacia de Defesa da Mulher e OAB.

O Sindban Acolhe mantém uma equipe devidamente treinada para atender a esses casos. Assim, a bancária v ítima de violência pode ser atendida a qualquer momento na sede do Sindicato, em ambiente reservado, escuta humanizada e os casos mantidos em sigilo. Se preferir, pode agendar atendimento pelo telefone (19) 3417-1333, basta dizer Sindban Acolhe que os atendentes saberão como encaminhar o caso.

Conheça a história da data -; O combate à violência contra a mulher não é algo recente. Esta data foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe realizado em Bogotá, Colômbia, em 1981, em homenagem às irmãs Mirabal. Las Mariposas, como eram conhecidas, as irmãs Mirabal -; Patria, Minerva e Maria Teresa -; foram brutalmente assassinadas pelo ditador Trujillo em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana.

Neste dia, as três irmãs regressavam de Puerto Plata, onde seus maridos se encontravam presos. Elas foram detidas na estrada e foram assassinadas por agentes do governo militar. A ditadura tirânica simulou um acidente.

Minerva e Maria Teresa foram presas por diversas vezes no per íodo de 1949 a 1960. Minerva usava o codinome “;Mariposa “; no exerc ício de sua militância pol ítica clandestina. Elas lutavam por soluções para problemas sociais de seu pa ís. Este horroroso assassinato produziu o rechaço geral da comunidade nacional e internacional em relação ao governo dominicano, e acelerou a queda do ditador Rafael Leônidas Trujillo.

25 de novembro como o “;Dia da Não Violência Contra a Mulher “;, foi decidido por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá, na Colômbia, em 1981 em homenagem às irmãs, que responderam com sua dignidade à violência, não somente contra a mulher, mas contra todo um povo.

A partir da í, esta data passou a ser conhecida como o “;Dia Latino Americano da Não Violência Contra a Mulher “;.

Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), proclama esta data como o “;Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher “; a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.

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