Bancos controlam despesas com corte de postos de trabalho

Na última terça-feira (13), foi realizada mais uma rodada de negociação dos bancários com representantes dos bancos, em São Paulo, em busca de acordo para o encerramento da paralisação da categoria, que já dura uma semana.

Segundo matéria do jornal Valor Econômico, os bancos vêm adotando medidas para cortar gastos e têm ido em duas frentes – a redução de agências e a diminuição do quadro de pessoal.

O jornal informou que nos 12 meses encerrados em junho, os quatro grandes bancos fecharam um total de 413 agências. Essa redução se deve cao uso de canais digitais. O Itaú, por exemplo, encerrou o segundo trimestre com 12,2 milhões de clientes digitais, alta de 10% em relação ao mesmo per íodo do ano passado.

Os bancos também têm enxugado o quadro de funcionários, em especial ao não repor aqueles que deixam a instituição ou se aposentam. Entre junho do ano passado e o mesmo mês deste ano, os quatro maiores bancos cortaram 12,2 mil postos de trabalho. No mesmo intervalo de 2015, foram cortados 5,4 mil.

Os bancos públicos, que possuem menos flexibilidade para demissões, implantaram os programas de aposentadoria incentivada. O jornal usa o Banco do Brasil como exemplo, que lançou programa dessa natureza e que o ajudou a chegar em junho deste ano com quase 3 mil funcionários a menos que em junho de 2015. Como resultado, as despesas do BB no primeiro semestre cresceram apenas 2,6%.

Para a presidenta do SindBan, Angela Ulices Savian, essas ações escancaram a tática dos banqueiros em não discutir garantia de empregos e reajuste salarial adequado, durante as negociações. “;Menos bancários, maior demanda, maior pressão por metas, o que gera péssima qualidade de atendimento e maior grau de adoecimentos. Os trabalhadores são sempre os maiores prejudicados quando o objetivo é o lucro, “; avalia.

Angela ressalta ainda, que a paralisação dos bancários não é o motivo das dispensas. “;Querem colocar a culpa em nossa luta, mas os números não mentem. A greve não é o motivo e nem nunca foi. “;

Para ler a matéria completa do Valor -; Clique aqui (é necessário possuir login do jornal).

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