Resistência e unidade são palavras de ordem em Congressos dos Bancários dos Bancos Públicos

Os Congressos dos bancários dos bancos públicos ((27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil – CNFBB e 32º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal – CONECEF) tiveram ponta pé inicial nesta sexta-feira (17), em São Paulo. As palavras de ordem este ano foram resistência e unidade contras as evidentes investidas do governo interino de Michel Temer contra as estatais. Os diretores do SindBan Ubiratan Campos, Rosangela Pereira, Tiago Alves, Paschoal Verga Junior e Rui Pezolato representam Piracicaba e região.

Os congressos deste ano serão marcados por debates em torno de temas, como reforma da previdência, privatizações, terceirizações, além das pautas exclusivas dos trabalhadores bancários das duas instituições públicas, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que envolvem também a articulação para a campanha salarial deste ano.

Antecedendo as discussões das pautas espec íficas de cada banco, foi realizado o 1º Seminário Nacional em Defesa do Bancos Públicos, com o objetivo de debater a grande ameaça ao patrimônio público, com a participação dos economistas Márcio Pochman e Fernando Nogueira, que debateram a importância dos bancos públicos para o sistema financeiro brasileiro, além da presença de Emir Sader, a deputada Erika Kokay e movimentos sociais.

Segundo o diretor Paschoal Verga Junior, um dos pontos defendidos pelos palestrantes acadêmicos e lideranças de movimentos sociais de base – UNE e MST, foi a importância da unidade na luta em defesa dos bancos públicos, diuturnamente e incansavelmente combater o Golpe em andamento protagonizado pelo governo interino, amparado pela m ídia, o judiciário e o legislativo, composto por partidos de direita e pol íticos conservadores. “Há que se fazer luta coletiva, tendo como principal desafio a conscientização da sociedade, especialmente a juventude, em torno do que é o bem público de propriedade coletiva, dos direitos sociais, não somente neste momento de crise, mas no sentido de construir um pa ís melhor às futuras gerações”.

O diretor Ubiratan Campos ressalta que é necessário politizar os trabalhadores para que vejam o grave momento pol ítico que passa o Brasil. “Sem essa unidade ficará muito dif ícil encontrarmos as sa ídas para crise instalada.”

Os Congressos dos bancários do BB e da Caixa seguem até domingo (19). Cerca de 800 delegados e delegadas, de todo o Pa ís, devem participar dos encontros, que debaterão as demandas dos trabalhadores das instituições financeiras.

Após a aprovação das pautas espec íficas, que serão encaminhadas aos bancos, os trabalhadores também participam da 18ª Conferência Nacional dos Bancários, de 29 a 31 de julho, em São Paulo, quando será discutida e definida a pauta geral de reivindicações deste ano, de toda a categoria bancária.

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