No dia 25, próxima sexta-feira, acontece a rodada extra da mesa de negociação da Fenaban. A rodada para discutir a remuneração dos bancários aconteceu no último dia (16), mas depois de horas de discussão, os bancos não apresentaram nenhuma proposta. Para finalizar as negociações a nova data do dia 25, foi acordada.O Comando Nacional já deixou claro, que para resolver a campanha na mesa, os bancos precisarão apresentar proposta com ganho real, valorização da PLR, do piso e dos vales, mudanças nas condições de trabalho para acabar com os adoecimentos, mais empregos, segurança e igualdade de oportunidades.
Para banco não tem crise. Mais que isso, diante dos lucros estrondosos que acumulam ano a ano no pa ís. Somente no primeiro semestre desse ano o lucro dos seis maiores bancos do pa ís (Banco do Brasil, Caixa, HSBC, Itaú, Bradesco e Santander) foram de R$ 36,4 bilhões. Somente com tarifas a arrecadação foi nesse per íodo de mais de 50 bilhões.
Já passa da hora de retribuir o tanto que arrecadam com a prestação de serviços, as altas taxas de juros, a bancarização elevada. Uma maneira de fazer isso é contratando mais bancários, visando melhorar o atendimento à população como as condições de trabalho, e reduzir o alto grau de adoecimento que assola a categoria. Ao contrário, os bancos vêm extinguindo milhares de postos de trabalho no pa ís, mesmo vendo seus resultados cada vez mais elevados.
é sabido que a federação dos bancos (Fenaban) tem plenas condições de apresentar, na rodada de negociação marcada para sexta-feira 25. Afinal se há um setor na economia nacional com condição para isso é o financeiro. Para os bancos, não há crise. é diferente de outros setores que sofrem com juros e dólar altos, com inadimplência. Seja qual for o indicador utilizado, as instituições financeiras estão ganhando muito no Brasil e isso não é de hoje, vem de décadas. O que é pago aos trabalhadores é dinheiro que volta para o mercado seja em forma de mensalidades escolares, na compra de produtos e serviços, e isso ajuda a aquecer a economia nacional, algo tão necessário agora.