A greve nacional dos bancários, iniciada a 0h desta terça, 30, atingiu dez cidades da base do SINDBAN (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região). A mobilização, por melhores condições de trabalho, saúde e reajuste salarial, parou 42 pontos de atendimento de oito bancos neste primeiro dia de lutas.
A expectativa do SINDBAN é dobrar o número de agências bancárias fechadas nesta quarta-feira, 1º de outubro. “;Ampliar o movimento para as 22 cidades da região e continuar contando com o apoio da população é nosso objetivo “;, declarou a presidenta do SINDBAN, Angela Ulices Savian.
A tranquilidade e o apoio da população aos bancários marcaram o primeiro dia do movimento. Um dos exemplos foi registrado pela faxineira Maria do Carmo Vieira da Silva, que já prestou serviços em uma agência bancária. “;Os bancários se arriscam demais. Não têm tempo nem de ir ao banheiro. Eles têm de reivindicar seus direitos “;, declarou, quando passava pela Praça José Bonifácio.
O apoio à Campanha Salarial foi reforçado pelo engenheiro civil P.P, de 54 anos. “;Há uma grande defasagem nos salários e os banqueiros estão cada vez ganhando mais. O trabalhador produz tanto e não tem seu devido valor. Temos de inverter esta situação e valorizar os serviços dos bancários “;.
Ainda as amigas Taiane Tenório, de 17 anos, e Bruna Zen, de 20 anos, menor aprendiz, foram unânimes. “;O serviço dos bancários é de extrema responsabilidade e risco. Eles têm de ter um salário mais justo para atender melhor à população “;, declararam.
Durante a paralisação, não houve registros de incidentes. Em todos os pontos de atendimentos que aderiram à greve, houve o funcionamento dos caixas eletrônicos.
O movimento nacional atingiu, no primeiro dia, 20 estados da Federação e o Distrito Federal.
Texto: Lilian Santos MTB 21.858
Fotos: Elison Godoy Ferreira
Greve atinge dez cidades da base no primeiro dia de paralisação
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