Juros bancários continuam nas alturas

Os bancos continuam ganhando muito em cima dos clientes. Dados divulgados pelo Banco Central no final de agosto mostram que os já altos juros cobrados tanto de pessoas f ísicas quanto jur ídicas continuam aumentando.
Apesar da interrupção na alta da Selic, que se mantém em 11% desde abril deste ano, a média dos juros cobrada das fam ílias alcançou 43,2% em julho, depois da sétima alta mensal consecutiva. é o maior patamar desde março de 2011, quando o BC começou a divulgar esses dados. Já a média do que é cobrado das empresas subiu de 22,6% ao ano em junho para 23,1% ao ano em julho. O maior patamar desde março de 2014.
A taxa média geral de todas as operações com recursos livres (pessoas f ísicas e jur ídicas) subiu de 32% ao ano em junho para 32,3% ao ano em julho, o maior n ível desde fevereiro de 2012, quando estava em 32,5% ao ano.
SPREAD -; Com a manutenção da Selic em 11%, os bancos já passaram a pagar menos pelos recursos captados no mercado financeiro: a taxa de captação dos bancos, que estava em 12,5% ao ano, recuou para 11,5% ao ano (patamar de julho), queda de um ponto percentual.
Em abril de 2013, antes do in ício do processo de alta dos juros básicos da economia, o spread bancário nas operações com pessoas f ísicas estava em 25,4 pontos percentuais. Em junho deste ano, já estava em 31,3 pontos percentuais, passando para 31,7 pontos percentuais em julho -; o maior valor da série histórica do BC.
Fonte: Sindicato dos Bancários de SP

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