Na negociação realizada na última quinta-feira, 6, sobre o instrumento de combate ao assédio moral, previsto na cláusula 57ª da Convenção Coletiva de Trabalho, a Fenaban apresentou ao Comando Nacional dos Bancários os dados estat ísticos setoriais sobre as denúncias, para que possa ser feita avaliação do andamento do programa. O Comando a partir de agora, com a assessoria do Dieese e consultorias, vai analisar os dados apresentados e uma nova negociação será realizada.
Os bancários apresentaram uma série de cr íticas e sugestões ao funcionamento do programa, como sobre a necessidade de maior rigor no cumprimento do prazo de 45 dias para a apuração das denúncias, ao fato dos bancos estarem apresentando respostas padronizadas aos sindicatos e a preocupação de como fica a situação dos denunciantes e denunciados dentro do banco, pós-denúncia.
Outras questões levantadas foram a da necessidade de preservação do sigilo das pessoas que transitam pelo programa e também a de uma divulgação mais ampla desse direito dentro dos bancos.
OFICINA SOBRE O COMBATE AO ASSéDIO MORAL
O Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador, reunido na manhã de quinta-feira, na sede da Contraf, discutiu e avaliou como tem sido até agora o cumprimento do Acordo Aditivo de Combate ao Assédio Moral, que completou três anos.
Na reunião, o Coletivo reafirmou que o Acordo representa um grande avanço, é uma importante conquista para os bancários e que é preciso aprofundar este debate.
O Coletivo reiterou proposta apresentada no Seminário do Comando Nacional dos Bancários, realizado no mês passado, de promover uma oficina sobre o tema, com a participação de todos os sindicatos signatários do Acordo Aditivo. A data indicativa para a realização da oficina é meados de abril.
Fonte: Contraf
Comando analisará dados sobre assédio moral apresentados pela Fenaban
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