Palestra sobre Rosa Luxemburgo abre 3º Encontro Nacional das Bancárias

Começou nesta segunda-feira, 25, o 3º Encontro Nacional das Mulheres Bancárias, promovido pela Contraf-CUT, com uma palestra sobre a filósofa e economista Rosa Luxemburgo. O encontro, que está sendo realizado no Instituto Cajamar, em São Paulo, vai até o dia 27, com palestras e debates sobre a questão de gênero, participação e organização das trabalhadoras. Participam 98 sindicalistas de todo o pa ís.
A vice presidente do SINDBAN (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região), Angela Ulisses Savian, e as diretoras Eliana Cambraia e Kariny Milanez Paiva representam o Sindicato no Encontro.
O maior desafio das mulhesres é encontrar caminhos para romper com a exploração e a discriminação de gênero, uma vez que as mulheres, metade da população, têm desvantagens históricas. Na categoria bancária, essa discriminação se expressa dentro dos bancos com o tratamento desigual entre homens e mulheres, mas também dentro dos sindicatos, onde muitas barreiras devem ser rompidas.
ROSA LUXEMBURGO COMO INSPIRAçãO -; A primeira palestra do encontro foi “;A obra de Rosa Luxemburgo na atualidade “;, com a professora Isabel Loureiro. Segundo ela, embora a filósofa, economista e militante polonesa-alemã não tenha sido vista como uma feminista por seus contemporâneos, ela foi defensora do voto feminino e inspiração de atuação pol ítica: “;Quando nenhuma mulher militava politicamente, ela foi capaz de enfrentar essa barreira e ocupar o espaço público “;.
Segundo a professora, a redescoberta de Rosa Luxemburgo pelo movimento feminista aconteceu nos anos 1980, quando a sua máxima de que a liberdade não pode ser outorgada, mas sim conquistada, dentro do princ ípio de que “;a emancipação dos trabalhadores é obra dos trabalhadores “;, passou a nortear as lutas das mulheres.
“;Pelo pensamento de Rosa Luxemburgo, as mulheres têm que atuar politicamente por si mesmas e não deixar outros agirem em seu lugar. O conceito de autonomia das massas passa a ser pensado em termos da autonomia da mulher. Temos que nos libertar a nós mesmas “;, defendeu a professora.
Fonte: Contraf-CUT

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