Os complexos Verbo Divino, São João, 15 de Novembro, o prédio Gepes (Gestão de Pessoas) e dois contingenciamentos do Banco do Brasil – um no Centro e outro em Santana -; pararam as atividades nesta quinta, 3, 15º dia de greve nacional dos bancários.
O Comando Nacional ainda não recebeu resposta à carta enviada à federação dos bancos (Fenaban), na qual demonstra que a categoria se mantém disposta a negociar.
Desde a proposta de 6,1%, sem aumento real, rejeitada pelos trabalhadores e que deram in ício à greve no dia 19 de setembro, as instituições financeiras não mais se pronunciaram.
O silêncio dos banqueiros já causa preocupação nos lojistas brasileiros. Ainda nesta quinta, 3, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que representa 1,2 milhão de estabelecimentos, emitiu nota apontando que a falta de um acordo pode gerar perdas de até 30%.
E se os banqueiros já não tinham motivos para não apresentar proposta com valorização da categoria, nesta quinta, ficaram ainda mais sem argumentos. Durante conferência em Londres, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o crescimento econômico do pa ís será maior do que se esperava.
15º DIA DE FORçA -; Além da paralisação em algumas das principais concentrações do Banco do Brasil também mobilizaram-se os empregados lotados na Universidade Caixa, na Avenida Paulista, e no edif ício Patriarca do Itaú, no centro de São Paulo.
A adesão é crescente em diversas unidades, com a paralisações de agências dos centros velho e novo, bairros de Cidade Dutra e Grajaú, na zona sul; Imirim, vilas Medeiros, Sabrina e Nova Cachoeirinha, na zona norte.
Também nos corredores das avenidas Paulista, Angélica e Brigadeiro Luiz Antonio; Brás, Penha e Mooca, na zona leste; corredores das avenidas Vital Brasil, Francisco Morato e da Cidade Universitária, na zona oeste. Além de Osasco e munic ípios adjacentes, como Jandira, Itapevi, Embu das Artes, Embu Guaçu, Barueri, Aldeia da Serra e Itapecerica da Serra.
Fonte: Sindicato dos Bancários de SP
Há 15 dias em greve, bancários cobram negociação
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