A greve nacional dos bancários entrou na terceira semana e nada da Fenaban (Federação dos bancos) apresentar proposta. Indignados com a postura intransigente da representação patronal, entidades sindicais e bancários têm ampliado o movimento em todo o pa ís. Nesta segunda-feira, 30, o número de agências fechadas nos 26 estados e no Distrito Federal foi de 10.822, sendo 1.618 na base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), que reúne 23 sindicatos filiados.
As principais reivindicações dos bancários: Reajuste salarial de 11,93%: 5% de aumento real, além da inflação; PLR de três salários mais R$ 5.553,15; Piso de R$ 2.860,21 (salário m ínimo do Dieese); Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e aux ílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário m ínimo nacional); Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários; Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que permite que qualquer atividade seja terceirizada e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que pro íbe as dispensas imotivadas; Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários; Aux ílio-educação: pagamento para graduação e pós; Prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários; Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.
Fonte: Feeb-SP/MS