O documentário “A Revolta da Chibata” deu continuidade ao mês da Consciência Negra

Em comemoração ao mês da Consciência Negra, o Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região realizou na última sexta-feira, 11, no per íodo da tarde, a exibição do documentário “;A Revolta da Chibata “;, um filme de aproximadamente 30 minutos, que relata a história do marinheiro brasileiro João Candido.
Alunos da escola municipal do Jardim Gilda, estiveram presentes ao cine debate com aproximadamente 50 alunos, juntamente com as professoras Valéria dos Santos Machado (professora de História) e Roseli Rodrigues (professora de L íngua Portuguesa).
Representando o coletivo de combate a racismo da CUT, Sandra Carvalho Rodrigues, explicou aos presentes o que representou João Candido para o combate ao racismo no Brasil.
Margarida Almeida nascida em Angola, pa ís que fica localizado na costa ocidental do continente africano, disse em especial aos alunos presentes, que o mais importante na vida é estudar, por que sem o estudo fica quase imposs ível do negro ser bem sucedido nos dias de hoje, devido ao preconceito que ainda existe na sociedade moderna.
A HISTóRIA DO DIA NACIONAL DA CONSCIêNCIA NEGRA
Esta data foi estabelecida pela Lei nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, l íder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no per íodo do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
“;Nós não vemos os patrões negociarem o feriado de 21 de abril (Dia de Tiradentes), mas vemos, negociar o feriado de 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), isso não podemos permitir, o Dia da Consciência Negra e tão importante como qualquer outro feriado “;, finaliza o presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região, José Antonio Fernandes Paiva.

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