Em assembléia que terminou agora pouco, neste in ício de noite de segunda-feira, dia 29 de setembro, bancários de Piracicaba e região decidiram rejeitar a contraproposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) de 7,5% de reajuste salarial e decidiram realizar nesta terça-feira, dia 30 de setembro, manifestações de protestos, iniciando, assim, a preparação da categoria para uma greve, com a operação “;Chega de Choro Banqueiro “;. De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, ângela Isabel Ulices Savian, durante as manifestações, os dirigentes sindicais vão percorrer as agências bancárias da cidade, mostrando à categoria a necessidade de se mobilizar e até de realizar greve, se for o caso, para fortalecer o Comando Nacional na mesa de negociação com os banqueiros. Com data-base em primeiro de setembro, os bancários, que somam cerca de 450 mil em todo Pa ís, e aproximadamente 1900 na base do sindicato local, reivindicam 13,23% de reajuste salarial, incluindo a inflação e 5% de aumento real nos salários, além de valorização dos pisos, ampliação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), criação de Plano de Cargos e Salários (PCS) e pagamento de adicional de risco de vida, assim como o fim do assédio moral e das metas abusivas. De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, a categoria atendeu a recomendação do Comando Nacional e rejeitou a contraproposta dos banqueiros, uma vez que o sistema financeiro continua tendo altos lucros e têm totais condições de atender as reivindicações apresentadas. “;Não dá para aceitar a contraproposta dos banqueiros diante dos lucros que os bancos têm tido “;, destaca. A Fenaban propôs 7,5% de reajuste para os salários, pisos e demais verbas, como vale-refeição, alimentação, aux ílio-creche/babá. Com relação à PLR, a Fenaban propõe manter o mesmo modelo do ano passado, com o reajuste de 7,5% no valor fixo, o que configuraria 80% do salário mais R$ 943,85. ângela Savian destaca que a proposta feita pela Fenaban “;não considera os 5% de aumento real que reivindicamos, não valoriza pisos nem vales e aux ílios “;. Além disso, ela explica que se o modelo de PLR não for alterado a maior parte da categoria receberá menos que em 2007, já que o crescimento do lucro dos bancos, esse ano, não contemplaria o pagamento do adicional, que no ano passado chegou a R$ 1.800. Para a presidente do Sindicato, a sa ída é intensificar a mobilização da categoria. “;Temos que mostrar a nossa força e a nossa insatisfação, e, assim, forçar a apresentação de uma nova proposta com aumento real, valorização dos pisos, dos vales e aux ílios, além de PLR maior. Os bancos têm totais condições de atender “;, enfatiza. Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124
Bancários rejeitam proposta de 7,5% e iniciam operação “Chega de choro banqueiro”
Compartilhe:
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Comentários do Facebook