Diretores do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região conclu íram nesta quarta-feira, dia cinco de dezembro, o levantamento nas agências do Banco do Brasil para diagnosticar a real situação enfrentada pelos funcionários da instituição. O movimento denominado de “;Movimento Reação BB “; foi deflagrado na segunda-feira, com coleta de subs ídios, visando denunciar a situação à Subdelegacia do Trabalho, enquanto que na terça-feira foi realizado na agência da Praça José Bonifácio, e nesta quarta-feira nas agências da Paulista, Vila Rezende, Santa Terezinha, Piracicamirim e avenida Independência.
Na segunda-feira, quando foi deflagrado o movimento, o manifesto foi realizado nas agências das cidades da base da entidade (águas de São Pedro, São Pedro, Charqueada, Santa Bárbara d´Oeste, Rio das Pedras, Capivari, Conchas, Laranjal Paulista, Tietê, Cerquilho e Jumirim). O sindicato realizou levantamento junto aos funcionários para diagnosticar a real situação de cada agência, que será formatado ainda nesta semana.
De acordo com o presidente do sindicato, José Antonio Fernandes Paiva, este levantamento estará subsidiando a entidade para cobrar da superintendência do banco providências imediatas, inclusive não descartando, nos próximos dias, a solicitação de mesa redonda no Ministério do Trabalho para debater com o Banco do Brasil esta situação e, se for o caso, até ao Ministério Público do Trabalho. “;Queremos que seja dado um basta nesta situação e pressionar o BB para que valorize não só os clientes, mas também os seus funcionários, que são a principal ferramenta da instituição “;, diz.
O presidente do sindicato informa que o atual quadro do Banco do Brasil conta com mais de 50% de novos funcionários, que estão sofrendo com o aumento das metas, inclusive com pressão interna, além de falta de definição de atribuições, falta de recursos humanos, extrapolação da jornada de trabalho, terceirização de serviços e até compartilhamento de senhas. Informações que chegaram ao sindicato dão conta de que há casos de agências que falta até impressora, e até funcionários tendo que pagar, com dinheiro do bolso, carimbo, água potável e até papel higiênico. “;Isso é um absurdo e tem gerado insônia, afastamentos, desistência de comissão e problemas de relacionamento. Estamos realizando este movimento de reação para o bem dos colegas e do banco “;, diz Paiva.
Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124