Em negociação, BB não avança em nada

Na rodada de negociação que aconteceu na última sexta-feira, em São Paulo, os negociadores do Banco do Brasil aceitaram apenas a renovação de algumas cláusulas que já existem nas áreas de saúde e sindicais. Não houve avanço em nenhum dos temas discutidos.Em relação a assédio moral e substituições irregulares, o negociador do banco soltou duas “pérolas”. Sobre as substituições afirmou que elas não existem, ocorrem apenas “nomeações em exerc ício”. No caso do assédio moral, o banco reconhece a existência, afirma ser uma questão pessoal, não estrutural. Mesmo com essa linha de argumentação, contraditoriamente diz que o problema é a troca de pessoal que está ocorrendo, mas, em 60 dias, “tudo estará resolvido”.
Sobre o papel da ouvidoria, que acaba não tendo resultados em relação aos denunciados, ao contrário, permite a exposição e represálias ao denunciante, o BB ficou de debater com os sindicatos o papel e o funcionamento da ouvidoria. Nova rodada de negociação foi marcada para o dia 26 setembro, quando devem ser discutidos PCS, isonomia, entre outras cláusulas.Debate sobre banco públicoUm dos poucos pontos em que houve resposta positiva foi o compromissão de o BB promover, junto com a Contraf-Cut, um debate sobre o papel do banco para a sociedade brasileira após a Campanha Nacional dos Bancários.Continuamos defendendo o modelo de banco público, que financie o desenvolvimento do pa ís, proporcione bom atendimento à população e melhores condições de trabalho e saúde para seus funcionários.

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