Trabalhadores reivindicam que o Banco do Brasil antecipe, já em janeiro, dez parcelas do 13º salário e as taxas administrativas referentes a 2026, para que a Cassi ganhe fôlego na construção de soluções para o equilíbrio financeiro
Representantes das entidades que compõem a comissão de negociação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) realizaram, na quarta-feira (10), reunião com a direção do BB para discutir alternativas de fortalecimento financeiro da instituição.
Para reforçar o caixa e o capital regulatório da Cassi, os trabalhadores solicitaram ao banco o adiantamento de dez parcelas do 13º salário, além da antecipação das despesas administrativas referentes aos 12 meses de 2026, ainda no início do ano.
Os representantes do Banco do Brasil, porém, negaram o pedido. Como contraproposta, ofereceram apenas a antecipação de três parcelas do 13º salário, sem incluir as taxas administrativas, alegando que essa medida já seria suficiente para permitir a construção conjunta de uma proposta futura a ser apresentada e aprovada pelos associados.
A direção da Cassi avaliou que a proposta do banco garantiria caixa somente até julho de 2026, prazo considerado insuficiente pelas entidades, que temem que não haja tempo hábil para a elaboração de uma solução efetiva de equalização das contas, um processo que envolve medidas complexas.
As entidades reiteraram sua reivindicação e defenderam que uma solução de valoração e fortalecimento da Cassi seja apresentada o quanto antes.
Enquanto a negociação acontecia em Brasília, sindicatos realizaram um importante ato na Avenida Paulista, em São Paulo, demonstrando que a categoria permanece mobilizada. A iniciativa buscou pressionar o banco e evidenciar a urgência de uma resposta efetiva para preservar um dos principais direitos dos trabalhadores do Banco do Brasil.


