Análises técnicas encomendadas pelas entidades vão avaliar a viabilidade de incluir funcionários de bancos adquiridos pelo BB nos planos de saúde e previdência privada.
A luta dos funcionários oriundos de bancos incorporados pelo Banco do Brasil por equiparação de direitos pode estar perto de uma virada decisiva. Em um avanço significativo nas negociações, a PREVI (fundo de pensão) e o Banco do Brasil se comprometeram a realizar estudos técnicos para avaliar cenários de migração desse grupo para seus quadros, além da alteração da administração para a PREVI em um primeiro momento, sem que haja qualquer alteração no regulamento e na política de investimentos atual.
Paralelamente, a CASSI iniciará seus próprios estudos de viabilidade, que seguirão o ritmo das discussões da Mesa de Custeio da entidade. Este fórum técnico é fundamental para definir as diretrizes financeiras e de contribuição que garantirão a sustentabilidade do plano de saúde, sendo etapa obrigatória para qualquer proposta de inclusão de novos grupos.
A pauta da adesão à CASSI e à PREVI sempre foi central nas reivindicações desses trabalhadores, que buscam a igualdade de condições com os demais colegas do Banco do Brasil. As discussões ocorrem nas mesas de negociação mensais mantidas pelo banco com a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), que conta com a participação de representantes dos incorporados.
O encaminhamento concreto para os estudos foi comemorado pelos representantes. A iniciativa é vista como o primeiro passo técnico necessário para transformar a reivindicação em realidade, desde que garantida a sustentabilidade financeira das entidades e os direitos adquiridos dos egressos.
“Esse é um passo muito importante. Queremos garantir que os incorporados tenham acesso aos mesmos direitos que os demais colegas do BB. Nossa luta é por igualdade e justiça para todos os trabalhadores”, destacou Lucas Lima, membro da CEBB e conselheiro fiscal do Economus.
Os estudos vão mapear diferentes cenários e seus impactos atuariais e financeiros, servindo como base para uma futura proposta formal de inclusão. O movimento sindical e a CEBB se comprometem a manter a pressão e o acompanhamento contínuo do processo, reafirmando o objetivo de que todos os bancários, sem distinção de origem, tenham os mesmos direitos assegurados.