O Comando Nacional d@s Bancári@s se reúne nesta sexta-feira (24) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para discutir o teletrabalho.
Na ocasião, será apresentada a 2ª Pesquisa de Teletrabalho da Categoria Bancária. A pesquisa avaliou as condições para a categoria realizar o teletrabalho, após mais de um ano de duração dessa modalidade, durante a pandemia da Covid-19.
Uma das preocupações do Comando é com a questão do retorno ao trabalho presencial, que começa a ser feita pelos bancos sem negociação ou critérios definidos.
Já começam as pressões para que bancárias e bancários retornem ao trabalho presencial, mas é preciso haver critérios claros. A pesquisa mostra também como a categoria avalia as condições do teletrabalho. Há avanços, mas também problemas a serem superados.
A 2ª Pesquisa de Teletrabalho da Categoria Bancária revela pontos que devem ser aperfeiçoados nessa modalidade de serviço e coletou respostas de 12.979 bancários e bancárias de todo o país.
Na primeira pesquisa, realizada no ano passado, foram ouvidos 10.939 bancários e bancárias. A categoria bancária foi pioneira e boa parte dela foi deslocada para o teletrabalho assim que começou a pandemia. Na ocasião, o teletrabalho foi negociado pelo Comando junto à Fenaban.
Carestia – A disparada da inflação, que em 12 meses registrou alta de 9,68% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pesou mais nas despesas das bancárias e bancários que foram trabalhar em casa com custos maiores de energia elétrica, alimentação, gás, etc).
Enquanto isso bancos economizaram R$ 766 milhões, na comparação das despesas administrativas entre 2019 e 2020.
A população brasileira, e aí também está a categoria bancária, sofre com a alta de preços, com a inflação. A carestia agrava uma situação já enfrentada pelas bancárias e bancários com mais custos domésticos no teletrabalho. Já os bancos foram extremamente beneficiados com o teletrabalho. Isso precisa ser discutido e a categoria ter compensações com a alta nas suas despesas domésticas.