A assembleia extraordinária virtual dos funcionários da Caixa Econômica Federal aprovou com 86,89% dos votos Estado de Greve e indica paralisação no próximo dia 27/04 devido aos ataques, contra instituição financeira, e aos direitos dos empregados. Assim, a Diretoria do Sindicato comunicará por seus meios de comunicação a manutenção ou não da paralisação até o dia 26 de abril.
IPO -; Na pauta da assembleia estava ato contra a IPO (Oferta Pública Inicial) venda de t ítulos, ações, debêntures e outros tipos de ativos da Caixa. Esse é o primeiro passo para deixá-la de ser uma companhia limitada, tornando-se uma S.A (Sociedade Anônima). Ou seja, uma empresa de capital aberto e dispon ível no mercado de ações. Traduzindo, é a privatização da CEF.
Além disso, a Caixa Econômica Federal comete crime quando, primeiro, cobra de forma abusiva de seus funcionários a venda de ações da IPO sem uma preparação e determinação de quem efetivamente poderia vender os papéis.
Outro crime colocado é oferecer as ações para 100% dos seus clientes, quando apenas 10% estariam qualificados para a compra, seja pela sua condição financeira, seja por sua perspectiva de investimento de médio e longo prazo. Existe um processo de má fé da Caixa.
Esses fatos motivaram denúncia à Comissão de Valores Mobiliários, responsável pelo funcionamento regular do mercado de capitais brasileiro.
Outras vendas – O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, atua para a venda de outras partes do banco -; Caixa Cartões, Gestão de Recursos, Loterias e uma outra instituição financeira para onde serão repassadas todas as operações sociais do banco.
PLR -; A assembleia votou também pela paralisação porque a CEF não está cumprindo do Acordo Coletivo que prevê o pagamento de 4% dos lucros a todos os empregados (as) da chamada PLR Social. Até agora, a CEF só pagou 3%.
Piracicaba, 23/04/2021