Os bancários demitidos do Bradesco devem ficar atentos para não perderem o direito à extensão do plano de saúde, por seis meses a mais do que manda a CCT, chamada pelo banco de “Benef ício Adicional no Desligamento”.
O banco não está concedendo a extensão para trabalhadores que não compareceram na data agendada para o exame demissional ou para aqueles que não assinarem a carta de demissão. Ou seja, para se assegurar que fará jus à extensão o bancário deve cumprir a risca todo o rito demissional.
De acordo com comunicado enviado pelo Bradesco, fica exclu ído do “Benef ício Adicional de Desligamento” o bancário que “;deixar de cumprir os processos e protocolos de desligamento informados em comunicado do Banco Bradesco e empresas ligadas “;; que “;deixar de proceder a devolução do equipamentos do Banco Bradesco ou das empresas ligadas (ex: notebook, desktop, celular, tablet), no local e data definidos em comunicado do Banco Bradesco e empresas ligadas “;; ou que “;violar norma interna do Bradesco, mesmo que após o comunicado de desligamento, constatada a qualquer tempo, a exemplo de incidentes de segurança da informação, sem exclusão de qualquer outra “;.
Não legitimamos de forma alguma este processo absurdo de demissões no Bradesco, um banco que lucrou mais de R$ 7 bilhões no primeiro semestre e que havia se comprometido publicamente a não demitir na pandemia, mas é papel do Sindicato orientar o bancário demitido neste momento dif ícil.