A Caixa anunciou que prorrogará para o dia 21 de junho o prazo para que os empregados possam se manifestar sobre a escolha do local de interesse de alocação no processo de transferência forçada dos bancários lotados na Matriz do banco e filiais para as agências espalhadas pelo pa ís. Na decisão em caráter liminar, a ju íza reconheceu que o prazo dado de quatro dias era muito curto para que o empregado reorganize sua vida laboral.
“;Além de ser uma medida tomada sem negociação com entidades e funcionários envolvidos, foi extremamente curto o prazo concedido para a escolha do novo local de trabalho, diante de uma mudança que afeta profundamente a sua vida laboral e pessoal “;, afirmou Ubiratan Campos do Amaral, empregado da Caixa e dirigente do SIndBan.
Ainda para lutar contra esse processo açodado de reestruturação, a Fenae e a Contraf/CUT ingressaram com solicitação de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT), pedindo a interrupção do processo de realocação enquanto não houver negociação dos seus termos com as entidades que representam os trabalhadores.
Para Sérgio Takemoto, vice-presidente da Fenae e secretário de Finanças da Contraf-CUT, esta reestruturação faz parte de todo um projeto de governo que quer privatizar as empresas públicas. “;O que está em jogo é muito mais que esta reestruturação, é o futuro da Caixa. Por isso nós temos que nos unir. Eu confio na nossa mobilização, pois ela já nos fez vitoriosos muitas vezes. “;